Capítulo 52

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- Você poderia ter me deixado tomar banho com você, não acha? - Bruna perguntou e Bianca terminou de enxugar o cabelo. Vestia apenas uma calcinha fio dental preta e um sutiã da mesma cor.

- Você poderia me dar privacidade? Ainda não me vesti. - Branca disse rindo e Bruna negou, correndo para o vaso.

- Quem mandou deixar a porta sem trancar? - Bruna disse antes de suspirar de alívio ao sentir que começava a urinar. - Desculpe, eu sou não aguentava mais esperar.

- Intimidade é uma arma perigosa. - Bianca disse, imitando o que Bruna havia dito um tempo atrás e a maior riu.

- Você demorou muito tempo. O meninão estava quase chorando. - Bruna disse, dando uma chacoalhada em seu pênis antes de enfiá-lo em baixo da água do lavatório. Bianca fechou a tampa e deu descarga.

- Eu estava me depilando. A menor disse sugestivamente, terminando de pentear o cabelo. - Sabia que minha menstruação acabou ontem? - Bruna a olhou e enxugou seu pênis, o guardando na cueca.

- Não precisa vestir isso. - Bruna disse, segurando a camisa que Bianca vestiria e a colocando de volta onde estava. - Podemos ir ali namorar um pouquinho. O que acha? - Perguntou enlaçando seus braços ao redor de Bianca.

- Eu acho essa uma ideia sensacional. - Bianca sussurrou sorrindo, empurrando Bruna para andar de costas até que caiu sentada no sofá. - Faz tempo que estava pensando nisso, inclusive me depilei justamente para isso. - Bianca disse se sentando sobre Bruna com uma perna para cada lado antes de atacar seus lábios em um beijo intenso.

- A porta está trancada, não é? Acho que ja viram muito meu pinto e ele está começando a ficar duro com você assim em cima dele e ele ficaria muito... - Os beijos de Bianca pelo pescoço de Bruna a fizeram fechar os olhos e suspirar. - Muito envergonhado.

- Está trancada. - Bianca disse, sentindo as mãos de Bruna acariciarem sua cintura antes de escorregarem para sua bunda e apertarem com vontade, fazendo a morder o lábio inferior de Bruna.

A menor deu uma rebolada em cima do pênis de Bruna e, pelo tecido de sua calcinha e da cueca de Bruna serem finos, a maior gemeu.

- Quero fazer uma coisa em você que nunca fiz... - Bruna sussurrou. - Me deixa te chupar, Bianca? - Ela perguntou, arrastando os dentes pelo pescoço da menor antes de apertar seu corpo mais contra seu pênis. - Quero conhecer seu cheiro e seu gosto...

- Deixo... - Bianca respondeu com a voz fraca, ainda rebolando lentamente sobre Bruna e gemendo pela fricção.

Ela sentiu seu corpo ser deitado no sofá e em seu peito seu coração disparou. Havia tempos que não era chupada e precisava daquilo. Sentia seu sexo latejar entre suas pernas e gemeu ainda mais quando Bruna passou o dedo sutilmente sobre seu clitóris e puxou sua calcinha fina para o lado, olhando para sua intimidade com luxúria e adoração.

- Benzinho? - A voz de Bárbara fez Bruna lamuriar antes de cobrir o sexo de Bianca e apertar seu pênis, sentindo o doer, tamanho era seu tesão.

- Eu vou morrer sem afogar o meu ganso. - Bruna reclamou indo vestir uma roupa.

Bianca correu para o banheiro e vestiu a roupa que havia deixado lá, abrindo a porta com fúria. Estava terrivelmente excitada e prestes a ser chupada.

- Quantas vezes terei que falar para não me chamar dessa merda, Bárbara? - Bianca reclamou em tom rispido e a garota se encolheu, assustada.

- Atrapalho? - Bárbara perguntou e Bianca a olhou furiosamente. - Na verdade, sim.

- Oh. - A garota disse e sorriu fraco. - Desculpe, eu só queria que você soubesse que achei a solução para nossos problemas sobre o DNA, mas outra hora eu volto. - Ela disse sem graça. Desculpe de novo. - E deu as costas.

- Bárbara, espere! - Bianca disse arrependida. - Desculpe, é que estava prestes a acontecer algo que eu quero muito, muito, muito, muito mesmo. - Ela disse suspirando. - Preciso parar de descontar em você.

- Não tem problema. - Bárbara disse sorrindo. - Bruna, esteja vestida. Estou entrando. - Bárbara disse e correu para uma das cadeiras da bancada.

- Então, qual sua ideia? - Bianca perguntou e Bárbara viu Bruna se aproximar vestida e segurando uma almofada entre as pernas.

- Oh céus. Desculpe, benzinho. - Bárbara repetiu e Bianca riu. - Ela pararia de chamá-la assim?

- Tudo bem. - Bianca disse, sentindo Bruna apoiar sua cabeça em seu ombro.

- Estamos todo esse tempo tentando modificar o DNA de Bruna e talvez esse seja o problema. - Bárbara disse. - Nos esquecemos de nossas antigas pesquisas quando descobrimos que Bruna tinha o cromossomo Y.

- Aonde quer chegar?

- Não precisamos do esperma dela, precisamos do cromossomo Y. Já temos o molde montado, só precisamos separar o bendito cromossomo e retirá-lo, inserindo-o em qualquer DNA feminino. - Alice disse sorrindo entusiasmada. - Não é maravilhoso? Poderemos ser mamães uma das outras. Não precisamos de mais pênis. - Bárbara concluiu. - Com o tempo eles vão nascer, óbvio, mas temos a solução. Graças a Bruna.

- Então não vou ser mãe de dez mil crianças? - Bruna perguntou e Bárbara confirmou.

- No crossing over os DNA's das mulheres se mesclaram para fazerem a troca de DNA, terão apenas cromossomos Y a mais. É tipo uma doação de sangue, a pessoa não vira da sua família porque doou sangue a ela.

- Então eu topo. - Bruna disse e Bianca sorriu.

- Vou chamar Anny e preciso que assine como cientista principal para começarmos o processo. - Bianca negou.

- Pode colocar o nome de todas que participaram nisso, mas o mérito é seu. Você é o gênio e você que merece o reconhecimento.

- Os milhões de dólares a gente divide. - Bárbara disse sorrindo e abraçou Bianca. - Obrigada, vou chamar a Anny para me acompanhar.

- Obrigada você. É bom saber que o mundo não vai atacar sua namorada caso descubra que ela tem um pênis. - Bianca disse rindo e Bárbara sorriu.

- Graças a Deus Chelsea não tem um pênis. Seria estranho lidar com todo o assédio. - Bianca franziu o cenho.

- Está com ela?

- Ainda não namoramos, mas nossa genética é compatível. - Ela disse animada. - Qualquer dia trago a amoreco para você conhecer.

- Amoreco? - Bianca perguntou rindo. - Não seria “benzinho'"? - Não. Benzinho me lembra você. - Bárbara disse rindo. - Aliás, você é a benzinho. Nos vemos, tchau Bruna, tchau bem, tchau em meninão. - Ela disse saindo às pressas dali.

- Ela acabou de dar tchau para seu pênis?

- Eu disse que ele se enturma rápido. — Bruna disse fechando a porta.

- Podemos voltar de onde paramos? - Bianca perguntou.

- Achei que não fosse perguntar nunca... - Bruna disse, atacando os lábios de Bianca em um beijo intenso e cheio de paixão.

O Último Pênis | Intersexual - Lésbicas.Onde histórias criam vida. Descubra agora