oioi, espero que esteja gostando da adaptação! aproveite e deixe sua estrela no capítulo e me sigam para mais fanfics. 💗
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Bruna analisava através da janela do trailer como Bianca estava há quase uma hora deitada entre o matagal, admirando o céu. Ela só pôde identificar pois ela havia deitado com as pernas para fora.
Bruna não queria ir até lá, afinal Bianca queria ficar sozinha, mas a maior sentia que parte de sua vida era sugada a cada segundo que estavam naquele clima ruim, então ela decidiu que iria até lá sim e, caso Bianca não quisesse falar com ela então ela esperaria.
Abriu a porta do trailer e caminhou até ela, parando em sua frente com uma expressão triste em seu rosto.
— Posso falar rapidinho com você? —Bruna perguntou e Bianca a fitou. — Eu vou ser rápida e prometo ir embora assim que eu falar.
— Como assim ir embora? — Bianca perguntou rapidamente.
— Para o trailer. — Bruna esclareceu e Bianca suspirou aliviada.
— O que foi? — Bianca indagou se sentando e Bruna se jogou ao lado dela, empurrando matos compridos com o corpo ao se sentar.
— Preciso que acredite que eu não fiz de propósito. Eu sei que você não quer filhos agora, mas preciso que saiba que se você estiver grávida, nem que eu
trabalhe dias seguidos, você vai ter uma gravidez segura.— Não é que eu não queira um filho agora. — Bianca disse e Bruna segurou sua mão.
— Nos tempos antigos seria estranho ter filho com tão pouco tempo estando juntas. — Bruna disse e Bianca mordeu seu lábio inferior. -- Você quer se certificar de que dará certo, não é? O transplante de cromossomo.
— Em um mês vai ser a primeira tentativa. E se der errado e eu estiver grávida? Não vou ter tempo de trabalhar tanto com uma criança.
— Suas amigas nos ajudarão nisso e, bem, eu vou estar lá. Não é como se você estivesse sozinha nisso. — Bruna disse e Bianca encostou sua cabeça no ombro da maior. — Mas pense por outro lado, talvez você não esteja grávida. Sua menstruação acabou antes de ontem, os óvulos estão apenas amadurecendo ainda. Temos mais chances do que se estivesse no período fértil.
— Mas mesmo assim, a gente transou muito. Conheço a porcentagem de chance de estar grávida. — Bianca disse e Bruna a olhou.
— Desculpe. — Bianca negou com a cabeça.
— Eu que peço desculpas, não deveria ter falado daquele jeito com você. — Bianca disse e Bruna passou um braço pela cintura da menor. — E se tivermos um bebê ele será bem-vindo.
— E se estiver, bem, faltarão só quatorze. — Bianca riu e se aconchegou nos braços de Bruna.
— Não teremos quinze filhos, esqueça esse sonho. — Bianca disse e Bruna riu.
— Está bem. — Bruna disse sorrindo.
— E se eu estiver grávida, o vírus voltar e nosso bebê for menino? — Bianca perguntou baixinho, deixando sua respiração tocar o pescoço de Bruna. — Da outra vez morreram mesmo na barriga das grávidas, Bruna.
— Não vai acontecer. O babaca do Reid morreu. Não teremos outra catástrofe dessas.
— Eu tenho medo. — Bianca confessou e Bruna a abraçou mais forte. — Se essa merda voltar pode me tirar você.
— Eu não vou a lugar nenhum. — Bruna disse acariciando as costas de Bianca.
— Obrigada. — Bianca sussurrou, sentindo um beijo em sua testa antes do silêncio se instaurar.
— Amor, estamos no mato. Podemos dar uma aqui para nos despedir com estilo. — Bruna disse e Bianca riu.
— Você não sossega esse pinto.
— Confessa que você gosta dele que eu sei. Ele é charmoso e bonitinho. — Bruna disse.
— Ele é lindo. — Bianca disse rindo. — Mas vou ficar com ciúmes desse amor incondicional todo que você nutre por ele.
— Amor só por você. — Bruna disse e Bianca ergueu a cabeça apressadamente.
— O que disse?
— Que amor só por você. — Bruna disse, esboçando um sorriso singelo. — Não sei quando virou amor, mas eu te amo. — O coração de Bianca acelerou e ela ficou sem expressão por algum tempo, até que finalmente sorriu abertamente. — Por isso vim me desculpar, levei semanas para voltar a te beijar, não quero te perder de novo.
— Está dizendo isso só para transarmos aqui? — Bianca perguntou brincando.
— Bianca, não pode levar tudo na brincadeira o tempo inteiro. — disse o que Bianca havia lhe dito uma vez e a menor riu.
— Eu tenho duas coisas para te falar. — Bianca disse antes de depositar um beijo nos lábios de Bruna. — Uma é que eu também te amo.
— E a outra?
— Não iremos transar no mato. — Bruna olhou para o meio de suas pernas e suspirou.
— Ele é perversa, viu só, meninão? Deu a notícia boa para logo tacar gelo no meu rabo.
— Para de falar com ele como se ele fosse uma pessoa, Bruna. — Bianca disse e Bruna negou.
— O meninão é da família, Bianca. Eu sei, as meninas sabem e você também. — Bruna disse naturalmente.
— Você está louca. — Bianca disse se levantando.
— Ele foi meu único companheiro por anos. Não me critique. — Bruna disse se levantando também. — É tipo onde o náufrago fala com uma bola, mas no meu caso são duas.
— Fica quietinha, meu amor. — Bianca disse rindo, entrelaçando seus dedos nos da maior. — Agora vem, é hora de irmos embora. Adeus meio do nada e olá grande cidade.
— Sabe que vou precisar me esconder lá, não é?
— Só por esse mês, estou apostando no transplante e aí todo mundo vai poder ter filho e vão deixar minha namorada gostosa em paz. — Bianca disse sorrindo e Bruna assentiu.
— Se me pegarem e decidirem assassinar a dona do último pênis, peça para cortarem ele fora, não quero morrer. — Bruna disse e Bianca riu, começando a caminhar de mãos dadas com a maior de volta para o trailer.
— Estou ouvindo ele reclamar dizendo que isso é traição, porque ele diz que é da família. — Bianca disse e Bruna assentiu.
— Ele é, mas tenho chances de ser mãe, prefiro viver sem pinto do que não conhecer meu bebê. — Bianca se virou para ela e sorriu encantada.
— Ele ajudou nesse processo. — Bianca disse.
— Mas minha namorada é cientista e encontraria um jeito de ainda usar meus cromossomos Y mesmo sem o meninão. — Bruna disse orgulhosa. — E ainda quero conhecer meu bebê.
— Sabe que ouvindo você falar assim dá até vontade de torcer para dar positivo? — Bianca perguntou fitando as orbes verdes.
— Então vamos voltar para o mato e foder o resto do mês todo lá que esse positivo sai. — Bianca vai negou e selou os lábios de Bruna.
— Não iremos transar.
— Droga. — Ela disse, deixando seus ombros caírem.
— Droga, comprei um binóculo a toa. — Beatriz gritou da janela do trailer ao lado e Bianca a fuzilou com os olhos.
— Beatriz!
— Oquê? Eu queria ver ele em ação.
— Veja pornô.
— Gosto de viver perigosamente, dá licença. — Ela disse entrando e Bianca negou com a cabeça. Estava cercada de loucas.
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O Último Pênis | Intersexual - Lésbicas.
ФанфикQuando, por algum motivo misterioso, todos os homens são infectados por um vírus fatal, só se resta mulheres no mundo. Os poucos homens que sobreviveram ficaram definhando, o que levou as mulheres a matarem cada um dele para evitar o sofrimento. Co...