13 - SINTO MUITO

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Oi gente! Sou eu, a Martha! Consegui remodelar a capa! Está parecida, mas melhor. Comentem o que acharam. Agora, desfrutem do capítulo!
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Ainda estava confuso por tudo o que acabara de ouvir, mas simplesmente deixou Dazai chorar amargamente no seu colo. O que mais poderia fazer?

-Você ainda vivia com ele, meu amor?
-Sim, eu vivia até você deixar agente morar na sua casa juntos.
-Então porque está acontecendo de novo isso?
-Ele está tentando me pegar de volta, ele te vai tirar de mim e te matar, aí ele vai me possuir novamente. Não quero que isso aconteça com você, mas para isso não acontecer, eu tenho que continuar a estar sob sua posse, como um cachorrinho. Sinto muito por te colocar nessa situação. Me fala, amor, o que eu faço?
A voz de Dazai soava um pouco desesperada.
-Deixa comigo, meu amor - Chuuya falou convicto - nós dois vamos matar Mori-san. Assim ele não te rouba de mim, vai estar morto antes disso.
Chuuya sorriu em uma tentativa de confortar o namorado.
-Porque é que você é tão perfeito? Obrigado, meu bem. - Dazai agradeceu.
Suas lágrimas haviam secado, agora, ele estava sorridente enquanto abraçava Chuuya com força, pondo os braços em volta de sua cintura.
A essa hora, já toda a máfia se havia juntado na porta do gabinete para observar o que se estava a passar, mas isso pouco os preocupava. Ninguém ali realmente gostava de Mori Ōgai.

-Porque não me contou antes? - Chuuya soluçava e chorava baixinho. Ele sempre sofreu pela sua empatia em demasia, mas aquele era o seu namorado - sério, se tivesse dito antes, eu teria salvado você mais cedo...Bocó. - Chuuya sempre teve a mania de transformar seus sentimentos em raiva, então murmurou o xingamento baixinho enquanto limpava o rosto.
-Desculpa, Chibiko. Não quis preocupar você, mas o que interessa é que agora você sabe e estaremos os dois seguros com a solução que você encontrou.

Dazai sorriu e os dois se abraçaram novamente, com mais força. Dazai distribuiu pequenos beijos por todo o rosto de Chuuya, que fechou os olhos, sinal de que estava gostando daquilo.
Ficaram assim por mais um tempo até o horário de trabalho acabar. Os dois deram as mãos, e assim, o casal seguiu para a estação, onde apanhou o metrô e seguiu para casa. Chuuya aproveitou para tirar um cochilo no ombro de Dazai, e ele deitou sua cabeça no cimo da cabeça de Chuuya, assim descansaram os dois.

-Chibiko? Chegámos. Vem.
O metrô parou na estação de Yokohama e Dazai acordou Chuuya.

Os dois se levantaram e saíram. Começaram a andar um em frente ao outro pela estação, mas a quantidade imensa de pessoas que andavam na direção oposta conseguiu afastar os dois. Dazai era alto, era como um pilar no meio da multidão. Mas Chuuya era baixo, Dazai apenas o identificava por seu cabelo ruivo e chamativo.
-Meu bem, me dê a mão pra eu não te perder.
Dazai lhe ofereceu seu sorriso caloroso e estendeu a sua mão para Chuuya, que corou ligeiramente antes de estender a sua. Os dois deram as mãos e começaram a andar em direção à casa onde os dois estavam a morar.

Os dois entraram e Chuuya fechou a porta atrás de si. Finalmente tinha terminado o dia de trabalho.
-Meu beeeeem...
-Fala Zai?
-Posso....calma, Zai?
Chuuya corou até à raiz dos seus cabelos ao se aperceber do que tinha dito.
-S..saiu.
-Nãooooo, eu gosteiiiii, pode me chamar assim? Ou então me chame que nem eu te chamo.
-Meu bem? Tudo bem. Agora, o que você queria meu bem?
-Ah, eu ia perguntar se posso te abraçar. Posso?
-Pode. - Chuuya assentiu com a cabeça antes de estender seus braços ao namorado, que o abraçou com muita força. Os seus braços em volta da cintura fina do menor, os seus arfares no ouvido do outro pelo aperto, os suspirares, tudo era delicioso de ouvir para Dazai. O clima é intenso, o desejo é visível nos olhares entre os dois. Aquele simples abraço pôde tornar-se em algo tão.....Chuuya e Dazai já não querem saber do tempo a passar, das coisas à sua volta, estavam agora nos seus mundinhos.

𝑪𝒐𝒏𝒕𝒂 𝑪𝒐𝒎𝒊𝒈𝒐 - 𝑺𝒐𝒖𝒌𝒐𝒌𝒖Onde histórias criam vida. Descubra agora