Chuuya se aconchegou no colo do namorado e dormiu ali mesmo. Na sua opinião, Osamu era muito mais confortável do que qualquer outra cama. O moreno se entretia a beijar a testa do mais velho e a trançar os seus fios. -Je t'aime, mon amour. -Je t'aime aussi, mon petit prince.
[...]
-Acorde, ma chérie, já é 12h30... -Me levante você... Dazai então se sentou na borda da cama com o ruivo em suas pernas, e começou a retirar a blusa de Chuuya enquanto este reclamava do frio. Dazai vestiu Chuuya e se vestiu também, e logo eles saíram do quarto. -Vamos dar um passeio no parque, tabom? Me dê seu pé, ó Cinderela. Chuuya esticou os pés e Dazai o calçou. Agora estavam prontos para sair.
Os dois saíram de casa e começaram a caminhar de mãos dadas pelo parque em frente da casa deles. A vista era bonita, e eles amavam caminhar na companhia um do outro.
Dazai recebeu uma ligação. Era Rampo. -Dazai, oiça, os fyolai estão a caminho de vossa casa agora. -Mas...a gente não está em casa.
Osamu e Nakahara caminharam até seu apartamento e viram o albino de cabelos trançados e o moreno de fios negros e escorridos aguardando eles na porta. Era hora de atuar. -Mas, como sabiam a nossa localização? Quem vos falou onde morávamos? - Chuuya falou no tom mais dramático que conseguiu. -Achavam mesmo que íam conseguir roubar a página tão facilmente? Sério? Que casal mais idiota. Aquilo era um localizador. -Achava que íamos cair tão facilmente? Sério? Que casal idiota. Nós já temos a verdadeira página faz muito tempo. - Dazai explicou, com desdém. - e na página diz que a polícia vai ser capaz de vos prender e vocês não vão conseguir se soltar nunca dentro de 5 segundos...4...3... -O quê? O que aconteceu a Sigma? -Aquele que vocês criaram a partir da página porque precisavam de mais um membro? Ah, tudo o que foi escrito na página foi apagado, isso inclui ele. -2...1... Oi, senhor polícia! Há quanto tempo! -O quê? Não! Mas a gente... - Fyodor não se conseguia mexer, estava sob o efeito da página. - Seu vagabundo, eu vou te matar! Você e seu anão ruivo! -Tabom, tabom, quando conseguir fugir da prisão nós conversa, beleza? - Osamu debochou. -Seu filho da puta, eu tenho duas coisas pra dizer: primeiro, não ameaça meu macho se não quer acabar com o pescoço quebrado. Segundo, eu não sou um anão! - Chuuya gritou raivoso. O casal assistiu os policias colocarem algemas nos pulsos dos dois e sair do local. -Ai, já tava na altura... -É mesmo, meu docinho... Agora estamos finalmente em paz. -Somos oficialmente a dupla mais forte do Japão! -Ou talvez do mundo!
Os dois entraram na sede da Máfia do Porto e da Agência de Detetives Armados com um sorriso no rosto. Tinham conseguido. Assim que passaram a porta, confetis coloridos encheram o ar. -Parabéns por serem a dupla mais forte do Japão! O casal sorriu. Missão cumprida. -Sabem o que isso tá pedindo? - Yosano perguntou empolgada. -Vinho!!!!! - Chuuya e Akiko celebraram em coro. -Mon amour, não beba demais. -Eu não exagero, confie em mim - ele não sabe dosear. Quando ele diz para confiarem nele, significa que não podemos confiar. -Eu vou me sentar ali.
[...]
A essa hora, todo o mundo já estava mais para lá do que para cá. Yosano cantarolava com a garrafa de vinho em mãos, e Chuuya estava em cima da mesa, dançando. Seu sorriso era exageradamente grande e ele já havia retirado seu casaco faz tempo. Dazai, o uníco sóbrio dali, não tirava os olhos do namorado, vez por outra soltando uma risada nasal com a situação. Era incrível o que o álcool conseguia fazer em Chuuya. -Venha, Chuuya, tá na hora de ir para casa. -Osamuuu, meu amoooooor...pode me levaaaaar?... -Conta comigo. Dazai então sorriu pequeno e agarrou Chuuya pela sua cintura e o apoiou em seus ombros e o levando para casa.
