Dazai sentiu uma arma encostada em sua cabeça.
-Não não não, eu tomo conta de meu irmãozinho, né, Chuu?
-Zai...
Verlaine sentiu uma arma encostada em sua barriga.
-Je ne pense pas, né, Verlaine?
-Como sabe que sou francês? Nakahara te contou? - Verlaine estava assustado. Quem é esse garoto?
-Não, apenas um palpite. Tens três segundos para retirar essa arma da minha cabeça. 1...2...oops!
Dazai puxou o gatilho e disparou no meio da barriga de Verlaine, perfurando seu estômado com a bala.
Verlaine caiu no chão, incapaz de se mexer.
-Você é inteligente, o problema é que eu sou um génio. - Dazai riu com desdém e encostou seu pé ao queixo de Verlaine. - Au revoir, Verlaine, tu ne nous panqueras plus.
Dazai quebrou o maxilar de Verlaine impiedosamente e lhe deu 3 tiros no peito, para simbolizar que aquela morte tinha sido provocada pela Máfia do Porto. Em seguida, clicou no botão que Chuuya e correu para o apanhar no chão, já que os cabos tinham se recolhido e ele estava sem forças para permanecer no ar.
Osamu o cobre com seu sobretudo para ele não ter frio, já que ele estava despido. Osamu notou que haviam marcas dos cabos por todo seu corpo enregelado, e todas tinham um pouco de sangue. Por Nakahara ser pequenino, foi fácil para o morento cobri-lo com o casaco.
-Meu bem, como se sente?
Chuuya estava gelado, mas suava. Suas bochechas e seu nariz estavam vermelhos e seus lábios roxos do frio que sentia, seus olhos estavam cavados e cansados.
-Amor eu não tou me sentindo nada bem...eles me botaram um pó na boca lá na carrinha. Sabia muito mal. Aí eles começaram a pontapear meu estômago. Doeu muito...
Chuuya vomitou para o lado. A preocupação estampada na cara de Osamu era evidente. Seu namorado estava mesmo muito mal.
-Obrigado, Mackerel...
-Porquê?
-Por matar ele e me tirar dali...
-Tudo por você.
-Eu te amo...
-Também te amo. Muito. Mais do que você pode imaginar. Agora vamos, meu docinho, você tá tremendo de frio.
Ele me ama. Muito. Mais do que eu posso imaginar. Chuuya sorriu bobo com este pensamento.
Osamu levantou com Chuuya no colo e caminhou pelos corredores parcialmente obstruídos até ouvir passos atrás de si. Verdade, os outros homens ainda estavam vivos.
Dazai começou a correr desesperadamente com seu amado nos braços, enquanto era perseguido por um grupo de dois homens. De repente, outros dois homens apareceram bem na sua frente, os cercando.
-Amor, eu os conheço há anos, sei seus ataces de cor e salteado. Quando eu disser, salte.
-Ok, vou confiar em você, meu docinho.
Os homens da frente se aproximaram, assustando Osamu ligeiramente, mas ele estava habituado e, além disso, estava confiando no seu namorado.
-Agora.
Dazai saltou no preciso momento em que o primeiro homem tentou pontapear suas pernas.
-Para baixo.
Dazai se curvou no instante em que o homem de trás tentou socar sua cabeça.
-Esquerda.
O homem tentou derrubar Osamu, mas este já tinha se desviado.
-Direita.
Dazai se chegou para a direita evitando um murro em seu rosto. Osamu já tinha percebido o esquema e estava se tornando divertido olhar para a cara confusa dos homens pensando que aqueles eram apenas seus reflexos. Cima, baixo, esquerda, direita, repete.
-Agora, Zai, chute eles.
O moreno assim fez e dessa forma foi fácil fazer os quatro caírem. Ele começou a correr novamente até à saída e entrou na carrinha deles depois de colocar Chuuya deitado nos bancos de trás, e acelerou em direção à casa dos dois.Quando chegaram a casa, Chuuya estava dormindo como um bebê. Dazai não resistiu a tirar uma fotografia.
Dazai agarrou Chuuya e o levou para dentro de casa. Deitou-o no sofá e trancou a porta.
Depois de cuidar dele, como vestir nele uma roupa quente, medir sua febre, colocar uma toalha molhada na sua testa, Osamu se sentou com ele, deitando a cabeça do ruivo em cima de suas pernas.Chuuya abriu os olhos e viu Osamu lendo um livro. Agora, ele estava vestido e mais quente, recebendo cafuné de Dazai que só parava para virar as páginas. Chuuya desviou a mão que segurava o livro e puxou o rosto de Osamu para si, beijando ele. Osamu corou e ficou surpreso, mas logo retribuiu o beijo.

-Como se sente agora, meu docinho?
-Tá doendo minha cabeça, mas já não tenho frio.
-Querido, eu medi você e você tem 39.5° de febre. A gente vai no médico, ouviu?
-Tá, se calhar é melhor.
-Eu vou te fazer uma sopa bem quentinha, tá?
Chuuya assentiu com a cabeça. Dazai realmente o achava extremamente fofo.Dazai começou a preparar uma sopa para Chuuya, e Chuuya repousava no sofá tapado por uma manta enquanto Osamu cozinhava. O moreno rapidamente terminou na cozinh e trouxe um prato com uma colher em um tabuleiro. Ele se sentou ao lado de Chuuya.
-Senta aqui, amor. Diga "aaah".
Chuuya assim fez e Dazai começou a alimentar o menor, que comia a sopa sem reclamar. Sem querer, Chuuya acabou por sujar seu nariz de sopa.
-Meu namorado sujo, que fofinho!
O moreno lambeu a ponta do nariz de Chuuya, que corou. Sabia tão bem ser tratado assim.
Chuuya logo acabou de comer e olhou para Dazai estendendo os braços.
-'Mor, eu quero um abraço.
-Vem cá.
Dazai o abraçou com força e destribuiu vários beijinhos pelo seu pescoço, que estava cheio de marcas de outras vezes.
-Olha você todo marcadinho por mim, é pra mostrar que você é meu.
Chuuya aproximou seu rosto do ouvido do moreno e sussurrou.
-Sim, todinho seu.
Dazai estremeceu.
-Então eu posso fazer o que eu quiser com você hoje à noite?
-Sim, pode, mas não habitua. E tenha em mente o facto de que estou doente.
-Eu sei, eu sei, vou pegar leve.
Chuuya sentia uma sensação estranha em relação a Osamu. Seria medo?
-Pronto, meu docinho, agora vamos encontrar uma clínica com horário vago.
-A gente pode ir na clínica da namorada da Anne-san, a clínica da Yosano-sensei.
-Boa ideia. Aí a Kyouyou-san arranja um desconto pra gente.
-Interesseiro.
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𝑪𝒐𝒏𝒕𝒂 𝑪𝒐𝒎𝒊𝒈𝒐 - 𝑺𝒐𝒖𝒌𝒐𝒌𝒖
Fanfic𝐍𝐚𝐤𝐚𝐡𝐚𝐫𝐚 𝐂𝐡𝐮𝐮𝐲𝐚, 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐫𝐨𝐥𝐚𝐝𝐨𝐫 𝐝𝐚 𝐠𝐫𝐚𝐯𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞, 𝐟𝐨𝐢 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐫𝐚𝐭𝐚𝐝𝐨 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐞𝐱𝐞𝐜𝐮𝐭𝐢𝐯𝐨 𝐝𝐚 𝑴𝒂́𝒇𝒊𝒂 𝒅𝒐 𝑷𝒐𝒓𝒕𝒐. 𝐍𝐨 𝐧𝐨𝐯𝐨 𝐞𝐦𝐩𝐫𝐞𝐠𝐨, 𝐞𝐥𝐞 𝐜𝐨𝐧𝐡𝐞𝐜𝐞 𝐎𝐬𝐚𝐦𝐮 𝐃𝐚𝐳𝐚𝐢: 𝐔𝐦...