8 - 𝐎𝐍𝐃𝐄 𝐕𝐎𝐂𝐄̂ 𝐌𝐎𝐑𝐀𝐑, 𝐄𝐔 𝐌𝐎𝐑𝐎

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Chuuya e Dazai já estavam trabalhando há umas horas. Hoje era dia de assinar papeladas e preencher formulários, o dia mais chato do mês.
Chuuya estava no seu escritório a preencher os últimos papéis daquele monte, e vê Dazai atendendo uma ligação, esboçando um sorriso. 𝑄𝑢𝑒𝑚 𝑠𝑒𝑟𝑎́ 𝑑𝑜 𝑜𝑢𝑡𝑟𝑜 𝑙𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑎 𝑐ℎ𝑎𝑚𝑎𝑑𝑎?
Dazai termina a chamada e saltita até ao escritório de Chuuya com um rosto sorridente.
-Chi-bi-ko!
-Oi Mackerel. Tá feliz hoje...
-As obras na minha casa terminaram! Já vou poder sair da casa da vovó.
-Sério? Que coincidência, as obras no meu prédio terminaram também. Agora, você já terminou sua papelada?
-Não....
-Então traz, eu te ajudo.
-Ebaaaa!
Dazai trouxe um monte enorme de papéis.
-V..VOCÊ NÃO FEZ NADA!...
-Obrigado por me ajudar.
Dazai agradece com um beijo na bochecha de Chuuya.
-Tá...vamos dividir na metade.
Chuuya se chega para o canto da cadeira, deixando Dazai se sentar no outro canto. Os dois pegam em canetas esferográficas e começam a assinar tudo em nome da 𝑴𝒂́𝒇𝒊𝒂 𝒅𝒐 𝑷𝒐𝒓𝒕𝒐.
Terminaram o trabalho rapidamente e tiveram o resto do dia livre, então os dois decidiram ir dar um passeio no parque perto da sede. Eles saíram de lá e começaram a caminhar em direção ao parque, que não ficava muito longe dali.
Já no parque, Dazai agarrou a mão de Chuuya.
-Vamos andar de mãos dadas, Chibiko.
Assim, Chuuya entrelaça seus dedos nos de Dazai, que cora ligeiramente.
Sem se dar conta, os dois caminharam até à marina, que era do outro lado do parque.
-Está com fome?
Dazai perguntou.
-Sim.
Era pôr do sol. Os dois foram para um restaurante e pediram uma mesa para dois.
Se sentaram lado a lado em uma mesa encostada na parede. Pediram carne, mas desta vez, beberam água. Chuuya não tinha a intenção de ficar bêbedo daquela forma outra vez.
Os pratos dos dois chegaram na mesa deles pouco tempo depois de serem pedidos. Chuuya picou um pedaço de carne e o agarrou com os dentes. Dazai se aproximou e trincou o pedaço de carne que Chuuya tinha na boca, deixando-o mais vermelho que um pimento.
-Mmh, sua carne é boa!....
Chuuya se recompõe.
-Se queria provar, podia ter pedido....
Chuuya picou mais um pedaço de carne e o estendeu a Dazai.
-Diga "aaah".
Dazai assim fez e Chuuya colocou o pedaço de carne na boca dele.
-Pronto.
-Também quer provar o meu?
-Pode ser...
-Mas eu não vou facilitar... - Dazai provocou - Venha cá e faça o que eu fiz.
Dazai então agarrou em um pedaço de carne com os dentes e esperou ansiosamente para ver a cara corada de Chuuya.
Chuuya se aproximou de Dazai e mordeu a carne, contrariado.
-Também é boa.
Dessa vez, quem ficou vermelhão foi Dazai. Chuuya estava muito fofo. Só de sentir a respiração de Chuuya próxima de sua pele, seu coração errava uma batida.
Chuuya amava Dazai. Dazai amava Chuuya. E a sorte estava lhes piscando o olho sem eles perceberem.
Os dois saíram do restaurante e decidiram ir cada um para sua casa.
-Sua casa também é para aqui, Mackerel?
-É sim, vamos juntos!
-Tabom.
Eles então dão as mãos e começam a caminhar. Dazai puxa Chuuya para mais perto, e Chuuya aproveita para descansar sua cabeça no ombro dele.
Chuuya começa a estranhar, pois os caminhos deles dois nunca mais se separavam. Mas continuou o caminho, não dando a mínima para a situação.
-Ai, hoje foi um dia tão cansativo....
Ele comenta.
-Tá cansado, Chibiko?
-Um pouco.
-Tabom.
Dazai agarra Chuuya pela sua cintura e o coloca em suas cavalitas. Ele cora.
-M..Mackerel?! Que tá fazendo?!...
-Você falou que estava cansado, então eu estou te carregando até casa. Aproveite em vez de ficar para aí reclamando...
Chuuya acaba por ceder, apoiando seu rosto no cimo da cabeça de Dazai e o abraçando. Dazai continua caminhando, feliz por carregar o namorado em seus ombros até casa.
-Se estiver cansado, pode contar comigo.
-Obrigado, Mackerel.
-Por quê?
-Por tudo...
Dazai, que levava seu sobretudo na mão, tapou Chuuya.

Passou algum tempo e eles chegaram.
-Chegamos, Chibiko.
Chuuya desce e devolve o sobretudo.
-Obrigado por me acompanhar a casa.
-Na verdade..... - Dazai aponta para a porta na frente da porta de Chuuya - eu também moro aqui.
-É O QUÊ?!!!
-Não te contei, Chibiko? Minha casa sempre foi na frente da sua....
-Seu.......
Chuuya estava entrando em sua casa e sentiu um puxão.
-Porque não passa a noite aqui, Chibiko?

𝑪𝒐𝒏𝒕𝒂 𝑪𝒐𝒎𝒊𝒈𝒐 - 𝑺𝒐𝒖𝒌𝒐𝒌𝒖Onde histórias criam vida. Descubra agora