Cap. 4

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Megan '

Eu pensava em abandonar tudo muitas vezes. seila, talvez... porque toda vez que acontecia coisas ruins eu pensava nisso. Sair por ai sem destino so eu e minha haley pelo mundo, e foi isso que tive vontade de fazer quando Scot me deu a pior notícia da minha vida, meu pai sofreu um acidente de carro e não resistiu, e o mais pior ė que ele finalmente naquela noite estava vindo pra casa,vindo ver a gente depois de 3 meses fora. Ele tinha me ligado um dia antes, insisti pra ele vir de avião que eu o pegaria no aeroporto, mais ele fez questão de vir dirigindo estava com saudade do vento no rosto,e do ronco dos motores... foi ele quem me passou sua paixão por carros e motos, ensinou a Scot e a mim tudo que sabemos, e agora ele estava morto... não iria mais vê-lo e bem sentir mais o cheiro de cravo que ele deixava em mim depois de me abraçar dissendo o quanto eu tinha crescido . Eu não ia mais ouvir sua voz rouca e falhada.

Ele e minha mae sempre me prepararam pra tudo, sempre fui a mais durona acho que até mais que meu meio irmão Scot que era um cretino quase sempre. Mais depois da morte do meu pai eu não me sentia mais preparada pra nada, eu nunca mais vou estar preparada pra nada!

Meu pai tinha outra mulher quando minha mae estava grávida de mim e abandonou minha mae,pra ficar com a mãe de Scot que também estava grávida dele. Em todos os sentidos meu pai era um galinha, mais era sim um cara responsável e totalmente do bem minha mae o amava, mais ai quando eu nasci e Scot também ele decidiu que amava realmente minha mae e voltou pra casa, minha mae ficou doente por quase 4 anos e ele e eu tivemos que nus virar, acho que ė por isso que eu sou assim tão mandona e independente, era eu quem cuidava deles na maior parte do tempo... Quando minha mae ficou boa a vida voltou ao normal, mais eu não! continuei trabalhando na empresa de carros do meu pai, e ele trouxe Scot desde pequeno pra conviver comigo o que eu adorava porque éramos praticamente dois moleques,sempre métodos em brigas e em rachas, crescemos juntos, éramos o orgulho do papai mais a mãe de Scot era uma daquelas piruas metida a besta e odiava que ele andasse comigo e frequentasse a minha casa ou a Oficina,mais o que sempre gostei nele foi que ele nem ligava, ele sempre falava " Eu sou o dono do mundo",sim o Scot era um babaca! mais era o meu babaca sempre ali pronto pra me defender e brigar por mim,ou comigo,ele era parecido com meu pai e isso eu o invejava porque eu era a cara da minha mae louca.

- Tenho um presente pra você . - Scot fala me assustando,odeio quando ele faz isso, me viro para encara-lo com a cara de brava.

- Nao to Boa hoje Scot,vaza...
- to nem ai, tenho um presente você não ouviu?acho que no mundo todo você ė a única garota com peitos que nao gosta de presentes. - Ele falou me fazendo sorrir.

- Tá Scot,manda o que ce tem ai? - Falei me virando pra ele,largando a chave de fenda e limpando minhas mãos na calça .

- Nao ta aqui, eu já instalei vem comigo! - Ele falou e saiu andando na minha frente, Scot era um Caio Castro da vida! e olhe que Caio Castro ė um deus grego... Scot chegava bem Perto, era rico mais nao se comportava como um, U ssava calças largas e camisas folgadonas ou jaquetas de Couro como eu, botas e bonés de marcas boas, tinha as duas orelhas furadas e muitas tatuagens pelos braços e pelo corpo, o cabelo era era castanho como o de papai, e tava deixando a barba crescer o que ficou bem nele, ele fazia as meninas caírem de joelhos literalmente, meu ramo era um galinha profissional,mais namorava a insuportável antes minha melhor amiga Darla, a garota era humilhada por ele mais nao largava o osso era de dar pena.

Sempre fui a mais briguenta,dei muito trabalho pros meus pais e meu pai foi quem sempre segurou a Barra, e agora ele estava morto e por um casal de adolescentes idiotas bêbados sei la, eu não conseguia aceitar isso... peguei minha haley e sai sem destino, não sei como consegui voltar pra casa mais eu tinha que voltar algum momento... minha mãe estava dilacerada, os dois estavam tão felizes, Scot me esperava na porta da minha casa com o rosto inchado... ficamos abracados por horas ele sentia minha dor, e eu sentia a dele.

Nunca mais eu Seria a mesma, nem minha mae que depois de algumas semanas começou a beber de novo, eu já não a via mais sóbria era tudo uma merda... Só me sentia bem ou na minha haley que meu pai me deu,ou na Oficina que eu dá a dona.

- Nossa Scot você ė maluco! - Falei correndo até minha moto que estava com novos rodoes e uma montagem nova na frente com faróis e tudo! o Scot podia pagar e parecia bem caro! corri ate ele e o abracei ele era uma amor quando queria, a um tempo atraz eu e ele tivemos um lance e na época eu achava que daria certo, só agora vejo que era errado,mais ele não pensa assim até hoje.

- Obrigada! Você ė o melhor! - Falei subindo na moto experimentado o presente, scot me olhava sorrindo.

- Sabia que ia gostar. - Ele disse subindo na garupa e me dando o capacete, eu amava pilotar, sentir o vento e acelerar... a adrenalina percorria minhas veias me fazendo ficar mais viva e esquecer o problemas.

- Pronto? - gritei, e como sinal Scot segurou firme na minha cintura, eu sei que ele amava isso.

- Vamo nessa! - Ele gritou, eu a celerei empinado o pinel da frente fazendo Scot se agarrar mais a mim.

Minha vida nao era ruim, mais também não era fácil tocar a Oficina, scot e diz, mais a falta que meu pai fazia

Indomável - ( EM REVISÃO )Onde histórias criam vida. Descubra agora