MAMONAS ASSASSINAS...

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07/04/1995 - Sexta-feira.

23h24m

- Bento.

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 Acabamos de fazer um show, eu estava exausto. Nosso show foi pura diversão, pulamos, brincamos com o público, todos gritavam e riam.

Nunca me senti tão importante como hoje, amanhã faríamos outro show, só que em São Paulo.

Estava indo para casa num táxi, Jully dormia em meu ombro.

Assim que chegamos, paguei o moço e entrei junto de Jully, coloquei ela em minha cama e fui conversar com meus pais.

- A banda ta dando certo, mãe seu filho é famoso. - Digo animado.

- Eu e seu pai estamos muito orgulhosos de você Alberto, tenho certeza que esse é nem o começo de tudo. - A senhora diz sorridente.

- Mostre ao mundo quem é Alberto Hinoto meu filho, nunca estive tão feliz por ti. - Meu velho diz me abraçando.

Fico mais um tempo conversando com ele, depois vou tomar banho para me deitar junto de Jullyeta.

Assim que me saio do banheiro, me troco e abraço a garota.

- Você foi incrível meu japinha. - Ela diz se aconchegando.

- Obrigado meu amor. - Respondo dando um beijo na testa da garota.

08/04/1995 - Sábado.

14h20m

Acabamos de desembarcar do avião, estava em São Paulo.

- Ei amor, olha aqui... - Digo chegando bem perto de Jully.

- Oque? - Ela pergunta se aproximando.

Solto então um cuspe na cara da garota, saio rindo.

- Aah que nojo Alberto, vai se foder! - Ela fala limpando o rosto.

- Ele faz isso com todo mundo. - Dinho diz rindo.

Pegamos nossas malas e fomos para o hotel que ficaríamos, para quem teve que dormir apertado num estúdio, o hotel é perfeito.

Chegando lá arrumamos nossas coisas nos quarto, estávamos conversado no quarto de Samuel.

Jully sussurra alguma coisa no ouvido de Sérgio e Samuel, logo em seguida saindo do quarto com os rapazes.

- Oque vocês estão aprontando? - Júlio pergunta saindo junto.

- Escuta, bate na porta de algum quarto e sai correndo. - Sérgio fala rindo.

- AAh eu topo! - Dinho grita.

Todos vamos para fora do quarto, quando Dinho dá uma bicuda na porta nós corremos para dentro. Samuel tranca Dinho para fora.

Ficamos rindo enquanto Dinho espancava a porta, ouvimos um rapaz gritar e Dinho se fazer de doente.

Jully sai para fora vendo um grande homem negro com várias tatuagens brigar com seu irmão.

- Mil perdões moço, ele tem probleminha de cabeça. - Jully fala puxando seu irmão.

- Ele vai ficar quando eu acabar com seu irmão! - O homem fala estralando os dedos.

- Você não tem senso? quer bater num deficiente? - A garota diz irritada.

Alecsander começa a babar e rir para fingir ser um deficiente. 

- Que tipo de ser humano é você que bate numa pessoa que não tem culpa pelo jeito que é!! - A mesma diz apontando o dedo na cara do homem.

Eu amo esse japonês - Bento HinotoOnde histórias criam vida. Descubra agora