Imprinting

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DAYLIGHT
Imprinting
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AS HORAS SE PASSARAM de forma lenta e dolorosa para Levon. Assim que chegou em casa não conseguiu dormir, deitou-se em sua cama e se limitou apenas a encarar o teto branco acima; mal percebeu quando havia amanhecido, as cortinas de seu quarto se mantinham fechadas tornando o ambiente totalmente escuro se não fosse pelo pequeno abajur em seu criado mudo projetando sua luz alaranjada iluminando um pouco do local. O silêncio era tamanho que conseguia apenas ouvir seu próprio coração batendo em seu peito de forma calma quase desanimada.

As palavras de seu tio ainda ecoavam pela sua mente indo e voltando, a lembrança se repetia como um filme sendo reprisado pela milésima vez seguida. Sua mente queria ter o matado, seu coração queria apenas fugir para o mais longe possível e esquecer tudo o que havia acontecido. Viver em uma mentira nunca havia sido tão doloroso, é claro que Levon mentia todos os dias para diversas pessoas sobre a sua idade, de onde veio e porque se mudou, mas isso era diferente. O tipo de mentira que contava era para proteger as pessoas ao seu redor e proteger a si mesmo.

Em algum lugar de seu ser podia sentir as sombras alvoroçadas como se lutassem contra seu próprio corpo para sair de alguma forma, sentia como se pequenas agulhas estivessem o perfurando em alguma parte de seu corpo que não conseguia descrever em palavras racionais, talvez estivesse sentindo em sua alma.

"Eles só podiam voltar a se transformar quando achassem o seu imprinting." - a fala de seu tio ecoou pela sua mente trazendo mais dúvidas do que clareza.

Imprinting? ⎯ sua mente turva pelos pensamentos então voltou para a figura que havia feito o seu coração dar um salto em seu peito.

Se concentrou em todos os detalhes que seus olhos haviam conseguido captar; os ombros largos, a pele bronzeada, a postura desconfiada e altiva, os olhos curiosos, o corpo musculoso, os lábios tão atrativos quanto o resto daquele homem. . . Levon mal sabia seu nome, mas sabia que havia acontecido algo naquela praia ao olhar aqueles malditos olhos castanhos tão escuros quanto as sombras que conhecia tão bem.

Bobagem. - pensou sentindo uma leve irritação.
Se virou para o lado e fechou os olhos com força para dissipar qualquer pensamento que poderia ter em torno daquele homem. Forçou-se a dormir cantarolando para si mesmo uma canção de ninar que sua mãe sempre cantava quando o colocava para dormir.

Frère Jacques, Frère Jacques
Dormez-vous? Dormez-vous? Sonnez les matines, sonnez les matines. Ding, ding, dong. Ding, ding, dong. ⎯ cantou sussurrando como se estivesse como uma criança ou um bebê presente ali, sua voz era calma e branda, não pode deixar de sorrir se lembrando de sua querida e única mãe que, enquanto cantava, fazia carinho em seus cabelos com tamanha delicadeza que, mesmo nunca tendo visto um anjo, podia certamente saber que eles também podiam ter tamanha delicadeza.

 𝐃𝐀𝐘𝐋𝐈𝐆𝐇𝐓  | Twilight fanfic (male reader)Onde histórias criam vida. Descubra agora