Levon Carter fora amaldiçoado no dia de seu nascimento pelo seu próprio pai. Forçado a passar a eternidade com medo de si mesmo, guardava a escuridão dentro de si, já estava prestes a se acostumar com seu terrível destino até que chega em Forks e pe...
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PALAVRAS NÃO CONSEGUIAM descrever a angústia de Paul ao ver o seu destinado parar de respirar e seu coração bater tão lentamente a ponto de ficar tão fraco e cessar, o metamorfo tentava entender em que ponto a transformação de Levon havia dado errado para corpo do garoto amaldiçoado estar mole e sem vida em seus braços.
Lutava com as lágrimas internamente para não parecer fraco na frente do resto de seu bando, mas seu coração estava em frangalhos. Sua respiração descompassada pelo desespero tentando romper suas ações lógicas, suas mãos trêmulas segurando o corpo fraco; Paul faria de tudo para voltar a ver o sorriso malandro de Levon novamente mesmo que isso fosse seguido de uma discussão para os dois.
Paul gostava de Levon, mesmo que não iria admitir isso em voz alta.
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A campina florida estava banhada pela leve luz do sol da manhã, as cores das flores alternavam entre o branco, rosa e amarelo atraindo atenção de algumas abelhas; uma voz feminina podia ser ouvida acompanhada por uma risada alegre de criança ecoando por toda a campina.
Levon reconhecia aquele lugar, era uma lembrança, uma doce lembrança de sua infância. A campina era o seu lugar favorito para brincar com sua mãe, em todas as manhãs e alguns finais de tarde Levon insistia para a mulher o acompanhar, o garoto pensava que sua alegria jamais teria fim enquanto os dois estivessem ali.
O seu eu criança corria alegremente pela campina na maior velocidade que conseguia sem que tropeçasse em alguma coisa pelo caminho, sua mãe vinha logo atrás de si com os seus enormes cabelos ao vento, cabelos que Levon tanto amava.
━ Eu vou te pegar, meu lobinho. ━ a mulher diz alegremente enquanto alcança a criança pegando-a nos braços. As risadas enchem o local mais uma vez preenchendo tudo com alegria.
━ Não, não. ━ a criança contém o riso segurando com carinho o rosto de sua mãe ━ Da próxima vez eu vou ganhar.
━ Você diz isso toda vez. ━ dessa vez foi a vez da mulher rir. Uma risada animada e cheia de carinho pela criança. Levon não era fruto de seu ventre, mas o amor conseguia ultrapassar até mesmo o laço sanguíneo, desde o primeiro momento havia aprendido a amar aquela criança incondicionalmente ━ Você sabe que eu te amo, não sabe?
━ É claro que eu sei, mamãe. ━ a criança sorri mostrando seu sorriso banguela pelo dente de leite que havia caído recentemente ━ Eu sempre vou me lembrar disso. Eu prometo.
