◭ 𝐂𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 v ◮

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M⃤ E⃤ A⃤ D⃤ O⃤ S⃤ 
D⃤ O⃤ 
S⃤ É⃤ C⃤ U⃤ L⃤ O⃤ 

ɪɪɪ

O Rei encarava a serva que ainda estava no chão de cabeça baixa, ele a visualizou bem, mesmo ainda naquela posição, de alguma forma a sua pele morena destacava no pano gastado e horrível, ele achou seu corpo interessante, mas queria ver mais.

―― Levante se criada.

A voz do Faraó fez ela temer, nunca esteve tão perto do mesmo como agora, mais não era por uma ocasião boa, e sim uma que temesse sua vida.

Mesmo com os joelhos doendo, ela se descurvou do chão e sugando forças, ela saiu dali se levantando devagar, e quando esteve reta o suficiente para ser vista.

O Rei encarou todo o seu corpo, ela não percebeu e nem se sentiu incomodada, pois a dor dos joelhos e até mesmo do braço que passou a sentir, estava lhe matando.

―― Olhe para mim.

Ela respirou fundo e então levantou a cabeça olhando diretamente nos olhos do rei. Para ele aquilo foi o suficiente para a sua mente se fechar por inteira e focar apenas no que estava na sua frente.

Ela!

―― Como se chama?

―― A - Any, Any Gabrielly... Senhor!

Any desviava os olhos do mesmo, mais sempre se voltava para ele. O Rei se sentia hipnotizado, a pele morena com muitos traços encantadores fazia seus olhos se fixissarem.

O corpo farto e de boa modelagem, o ventre do rei pulsava para algo mais sendendo do que nunca sentiu.

Naquele momento, o Rei nunca desejou tanto algo quanto desejou aquela mulher para si!

―― Você me roubou?

Any negou rapidamente, com tanto medo que só agora reparou no quanto o rei era bonito de perto, pois agora ela resolveu reparar no homem em sua frente, os braços músculos de fora, a roupa de ceda quase colocava no peitoral, e as jóias brilhava tanto quanto seus olhos azuis.

Any se sentiu a face a face com um dos deuses, para ela. Era um deus ali, e não o Rei!

―― Eu não roubei nada.

A garota rebateu sem medo e aquilo deu uma instigada no Rei.

―― Mesmo? Então explique se, Magnólia confirma que lhe viu pegando minhas jóias.

―― Eu já disse, eu não roubei nada senhor. Eu estava limpando a sala, quando a jóia caiu por culpa minha, eu só estava com ele em mãos para colocar de volta no lugar.

Josh franze o cenho.

―― O que fazia na sala de manumentos?

―― Magnólia me mandou limpar, disse que aquilo iria ser minha última tarefa do dia.

―― Sozinha?

A garota assentiu. Por um momento, o rei se irritou, ele sabia que aquela sala era grande demais para apenas uma serva limpar, mais não podia ser qualquer serva.

Sua mente até pensou em algo que fez sentido, mais não queria acreditar, se fosse mesmo verdade, ele iria não só punir Magnólia, mais a levaria a forca.

―― Você não me roubou?

O Rei olha no aprofundar dos olhos negros, era intenso demais e ele estava adorando o que sentia.

―― Já disse senhor, sou inocente. Eu não roubaria, jamais roubaria.

Any disse com convicção, irritada com tal julgamento, mais não podia fazer nada ali. Ela não era nada perante a qualquer coisa, e sabia disso muito bem.

―― Qual joia você pegou?

―― A rubi cereja.

Faraó pensou, aquela pedra era linda, ele olhou no pescoço da morena e imaginou a pedra destacada ali.

Ele não estava se reconhecendo, mais o sentimento era bom, mais não estava entendendo.

―― Escute criada, posso ou não acreditar em você. Mais a partir de hoje, você não irá mais servi o palácio.

Any arregalou os olhos com medo evidente, o primeiro pensamento foi que aquilo era seu fim, o Rei iria lhe matar ou mandar embora para o deserto como castigo.

―― O senhor...

―― Será minha escrava.

As penas da garota se enfraqueceram.

―― Será escrava do Faraó!

∆ - Any: " Morrer na cova era comum, mais morrer na cova dos leões, era insano. Meu destino foi traçado, e eu nem pudi intervir"__

 Meu destino foi traçado, e eu nem pudi intervir"__

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Eita preulula...

Daqui pra frente... É só pra trás ksks

Falo é nada!!!

◮▲◭𝔸 𝔼𝕊ℂℝ𝔸𝕍𝔸 𝔻𝕆 𝔽𝔸ℝ𝔸𝕆́◭ ▲◮Onde histórias criam vida. Descubra agora