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Notas:

Parte 3 de 3.

Aqui vamos nós, rapazes 🙃

Texto do capítulo

XXVIII.

"Oh céus."

Harry pode imaginar a visão que eles fizeram, bêbados às oito da manhã. Ele realmente deveria dormir um pouco, mais cedo ou mais tarde. A julgar pela expressão de preocupação no rosto de Remus, Harry deve mostrar sua exaustão – física, mental, emocional – claramente e bem.

Você pensaria que ele estava quase orgulhoso disso, sentado na sala de estar, bêbado com bebidas caras e roubadas com seus dois melhores amigos, com olheiras enquanto deixa Ron examinar o anel em sua mão.

Ele nem sequer olha para cima, segurando a mão direita de Harry com as duas, semicerrando os olhos para a pedra apoiada no dedo anelar de Harry. Não quando Remus sai do flu. Não quando Sirius o faz.

"É o anel de família dele," Ron diz.

Harry suspira. "É a horcrux dele."

"Você está usando," Ron grunhe, inclinando a mão de Harry para um lado e para outro, e Harry cai ao lado de Hermione enquanto ela dá um tapinha em seu joelho. "Ele pediu para você usar?"

Sirius, com as mãos nos quadris, franze a testa para os três. "O que diabos está acontecendo aqui?"

A cabeça de Hermione repousa sobre a de Harry. "Você não viu o jornal?"

"Papel?" A carranca de Sirius se aprofunda. "Que papel? Moony, de que jornal ela está falando?

"Oh, querido," Remus respira novamente, os olhos já atraídos para a manchete estampada na mesa de centro.

Olhando para ele, Sirius se abaixa para pegar o jornal matinal, segurando-o na sua frente. Ele faz um som engasgado, mas deste ângulo, Harry não consegue distinguir seu rosto, bloqueado pelo jornal.

Ele pode ver o de Remus. Posso ver o sulco em sua testa e o ouro em seu olhar. Posso ver a preocupação, a preocupação, a descrença.

"Se ele pediu para ele usar, é um sinal infalível, não é?" Hermione pergunta.

Ron semicerra os olhos para a pedra escura, inclinando-a sob a luz, como se não tivesse certeza se estava vendo alguma coisa ou não. "Seria. Se ele perguntasse a ele. Atormentar?"

"Ele não me perguntou", responde Harry, engasgando-se vagamente e mexe os dedos até que Ron bufa para ele. "Comecei a usá-lo por diferentes motivos."

Ron finalmente olha para ele novamente. "Que razões–?"

A batida do papel na mesa assusta os três. Faz com que eles pulem no lugar, todos emaranhados, olhos arregalados e correndo para onde Sirius está respirando lenta e moderadamente. Todos eles observam enquanto Remus o segura com uma mão em seu ombro, e Sirius fecha os olhos, as mãos nos quadris, as sobrancelhas franzidas como se estivesse tentando pensar.

No sofá, Harry cai ainda mais. Afunda nas almofadas. Sente aquele abismo – aquele poço de culpa sombria, sempre esperando silenciosamente dentro dele – bocejar aberto. Sente seus olhos arderem nas bordas.

"Que idiota," Sirius sibila.

Quando ele finalmente olha para cima, ele olha para Harry. Capta seu olhar e vacila ao vê-lo; praticamente sacode no lugar.

Então, ele se endireita e firma a mandíbula. "Eu não imagino que você esteja bêbado tão cedo pela manhã – orgulhoso de você, a propósito–"

Draw me after you (let us run) TOMARRYOnde histórias criam vida. Descubra agora