Capítulo 17

531 46 26
                                    


— Verônica, por favor me ajuda aqui.

Zara grita por minha amiga que corre em sua direção, estamos no elevador do nosso prédio. Voltamos hoje de manhã, carregar as coisas de volta para o apartamento parece mais difícil do que quando estamos saindo. Talvez pelo o fato, que aquela euforia de viajar já se dissipou. E voltar depois de uns dias em uma casa na praia, soa um pouco desanimador.

— Até que fim, voltamos.

Estreito os olhos para Camila, que abre a porta com força se jogando no sofá.

— Eu queria ter ficado por mais tempo. — Sterh fala ao meu lado. A garota esparramada no sofá, resmunga.

— Que nada, aquele lugar era sem graça.

— O que você queria? Uma viagem a lua? Poderia ir e ficar por lá mesmo, o que acha?

Rebato, Sterh morde o interior da bochecha contendo um sorriso. Enquanto, Camila abre a boca para responder, porém é interrompida por Marina que adentra a sala como um furacão.

— O que aconteceu?

Pergunto para ela, depois de ontem quando falei aquele mini discurso, Marina me procurou e conversamos sobre tudo. Pedi desculpas por ter sido uma péssima amiga, ela concordou e disse que se repetisse iria me dá um soco. Sorrio e disse “ Me desculpe, S/n vocês são muito importantes para mim, por favor eu preciso de vocês. "

— Isso aqui. — ela levanta um envelope marrom, franzo o cenho.

— Um papel?

Camila questiona, fazendo Marina revirar os olhos. A mexicana se vira em minha direção e seus olhos marejam.

— É da Claire.

Sorrio, indo até ela.

— Não acredito, ela te enviou uma carta? — A morena assente, confirmando. — Que lindo.

Marina sorri abertamente com os olhos brilhando. Me sinto mal por ter desconfiado dela, minha amiga jamais a trairia, ela a ama.

— O que está escrito aí, hein?

Verônica vem até nós, curiosa. Marina arregala os olhos, abraçando o papel.

— Nem pensar, é a minha carta. — ela balança a mão em nossa frente. — Vão para o outro lado, vão.

Rimos, e a Mexicana corre até seu quarto ansiosa para ler o conteúdo que sua amada a enviou.

— Por que ninguém nunca escreveu uma carta para mim?

Verônica pergunta com a expressão triste, me fazendo concordar de leve.

— Talvez sejamos anti romance.

— Mas acredito no amor. — Ela rebate.

— Anti romance em viver um, não em acreditar. — olho para ela, que franze as sombrancelhas, assentindo.

Nica suspira fundo, deixando os ombros caírem. Entrelaçando nossos braços, até que a fica caí.

— Esperai aí, — me viro para ela — você literalmente namora o Kim Taehyung, tem algo mais romântico do que isso?

Ela sorri de lado, tímida.

— Ele disse que íamos para Paris quando tudo isso acabar.

Abro a boca, ofendida. Empurrando ela para o lado.

— Aí Verônica, saí daqui vai.

Ela gargalha.

— E isso é não viver um romance? Imagina se fosse. Ele te levaria para um jantar à luz de velas na lua.

BTS: AS MUSASOnde histórias criam vida. Descubra agora