Capítulo 17

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Point Of View Lauren Jauregui

Cinco dias antes...

Acordei com o barulho incessante do meu celular tocando, embora a madrugada tenha me deixado bastante cansada para dormir até mais tarde sobre a cama, eu ainda tinha sono leve.

Ainda na cama, ergo meu braço para que alcance o objeto de frequência irritante, tentando fazer menos movimentos possíveis na cama, para não acordar o corpo curvilíneo, em sono profundo, ao meu lado na cama.

Observei o relógio digital sobre a minha mesa de cabeceira suspensa, que marcava exatamente cinco horas da manhã. No mesmo momento em que pego o celular em mãos, ele para de tocar, deixando para quem quer que fosse, minha caixa postal.

O nome dizia "Lúcia Vives". Esperei por alguns minutos para que ligasse novamente. Ela não voltou a retornar, o devolvi para o mesmo lugar de antes.

Sem chances de voltar a dormir, nua, levanto e vou para o banheiro, sem esgueirar os olhos pelo caminho. Decidi tomar banho e fazer minha higiene rotineira.

Deixei que a água gelada despertasse meu corpo do cansaço da noite anterior e depois, busco meu roupão e visto.

Caminho para fora do banheiro amarrando o cinto para que fique preso em meu corpo. Ao olhar para a cama, meu desapontamento de ter saído dela veio como chuva no dia previsível para dia ensolarado; e desejei tirá-lo novamente.

Camila estava deitada de bruços, com uma de suas pernas retraída e a outra em um ângulo reto. O lençol não cobria absolutamente nada do seu belo corpo.

Com passos silentes e predatórios, caminhei até a cama, ficando próxima ao seus pés e panturrilha. Observei suas curvas salientes e sua pele levemente bronzeada. Eu conseguia ver uma pinta, que lembrava muito a forma de um pequeno coração, nas suas costas, era atraente e fofo ao mesmo tempo.

Caminhei com os olhos para mais abaixo, a demarcação das suas costas faziam um leve arco, que chegavam a sua lombar, onde se iniciava outra subida para seus montes, eu podia chamar sua maravilhosa bunda como templo de adoração.

Meus olhos pareciam manter-me presa ali, com o pensamento de oferecer-lhe o fruto proibido, onde somente eu contemplaria da sensação de vê-la provando e degustando da maçã oferecida. Eu quero ser a sua serpente.

É apenas um anjo quando está dormindo.

Com o pensamento fértil, decidi acordá-la com beijos sobre todo o seu corpo furtivo e delicioso. "Ela gostaria que eu a acordasse com sexo?", "Ela estaria muito cansada?", perguntava a mim mesma.

Quando curvei-me sobre sua perna, o maldito som do meu celular voltou a soar. Camila remexeu-se, mudando de posição e consequentemente, se cobrindo.

Com a intenção de não parecer uma velha pervertida e ser pega em flagrante, eu me afasto e busco o celular rapidamente, saindo do quarto para não incomodar o sono de Camila.

Aborrecida, atendi a ligação, era a minha assistente, Vives.



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Passaram-se cinco dias desde que a vi pela última vez.

Tenho pensado nela com mais frequência do que gostaria. Agora, por exemplo, eu não paro de fantasiar aquela menina de quatro na mesa do meu escritório, com a saia diabólica e a bunda volumosa, e minha mão estapeando-a sem dó.

Sweet Camila - G!POnde histórias criam vida. Descubra agora