Martina Gonzáles veio para despertar os fantasmas do passado de Carlos Sainz. Ele achou que esses sentimentos estavam mortos mas será que tem como esquecer o seu primeiro amor?
Se preparem para derramar lágrimas*
(Esses universo foi levemente altera...
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01 de janeiro de 2026 Ibiza, Espanha 🇪🇸
Acordo sentindo meu joelho doendo e a bochecha também. Levo minha mão ao local e a lembrança da noite passada se faz presente na minha memória, dou risada da situação e logo me arrependo por sentir as bochechas doendo ao se moverem.
Afasto as cobertas e vejo meu corpo coberto pela toalha e o joelho enfaixado, me levando com dificuldade e vou até minha mala trocar de roupa, faço minha higiene matinal e volto para a cama com preguiça de sair do quarto e socializar. Fico longos minutos mexendo no meu celular e respondendo mensagens de "happy new year" até que escuto duas batidas suaves na porta.
-Pode entrar. -resmungo tentando me levantar para receber quem estivesse do outro lado.
-Olá. -Martina diz meio acanhada parada na porta, quando vejo que é ela apenas desisto e me deito novamente -Eu trouxe remédios.... -ela diz enquanto caminha até mim - Um pra dor e esse é o mesmo antibiótico que eu te dei ontem de madrugada, já deu o horário de tomar de novo...
A mulher explicava e eu prestava atenção em sua postura, Martina estava com um vestido fluido floral, as pulseiras douradas dançavam em seu braço, na hora que ela esticou a mão me entregando os comprimidos reparei em um anel no dedo mindinho, um tanto quanto familiar, o anel de ouro tinha o brasão de sua família gravado nele e me recordei ser de sua mãe.
-Por que está usando o anel de sua mãe? -engulo os comprimidos e vejo seu olhar cair sobre o acessório.
-Porque minha mãe morreu Carlos. -ela diz de forma natural colocando o copo na mesa de cabeceira e se virando para mim novamente. Sinto meus olhos ardendo e o choque é claro em meu rosto, não tenho reação, apenas me levanto e abraço a mulher a minha frente. -Sinto muito, eu nunca soube... Martina...
-Obrigada. -os braços retribuem o abraço em um aperto suave, inspiro o seu perfume e memórias começam a rodear minha mente.
-Faz quanto tempo isso? -pergunto me separando e olhando em seus olhos que pareciam serenos.
-Doze anos.
Sem reação eu apenas me sento na cama em completo choque.
Flash Back on * 25 de abril de 2009 Madrid, Espanha
-Oi. -digo nervoso com dois buques nas mãos parado na porta assim que Martina a abre.
-Oi! -ela fala animada e pula em meus braços deixando um beijo em meus lábios - São pra mim?
