Martina Gonzáles veio para despertar os fantasmas do passado de Carlos Sainz. Ele achou que esses sentimentos estavam mortos mas será que tem como esquecer o seu primeiro amor?
Se preparem para derramar lágrimas*
(Esses universo foi levemente altera...
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16 de fevereiro de 2026 Bahrein, Sakhir
Olho para o meu pai e vejo ele sorrindo sozinho enquanto olha pela janela do carro indo em direção ao aeroporto, desde que o convite oficial foi enviado para nós nos convidando para assistir a estreia de Sainz na audi e a primeira corrida da temporada de 2026, ele não tira esse sorriso do rosto.
Com todas as malas no porta mala do carro e toda a minha falsa confiança de ir para o paddock nós seguimos. Hoje foi uma manhã meio agitada, toda aquela movimentação na casa de desce mala, coloca a mala no carro, toma café da manhã , meu pai que não parava de falar eu já estava ficando estressada, o que de certa forma me fazia sentir um pouco culpada também.
Eu ainda estava meio embriaga quando aceitei o convite de Carlos, meu pai fez o favor de me convencer apenas com seu entusiasmo para ir presenciar uma corrida. Eu não sei se essa reaproximação toda pode ser uma coisa boa, meu plano no momento é ir lá, dar um sorrisos e ser gentil com quem sempre me fez bem e depois voltar para Madrid e seguir com a minha vida.
Chegando no aeroporto eu e meu pai embarcamos na primeira classe, tivemos um voo muito confortável, apesar das onze horas de voo terem sido longas foi um voo bem tranquilo na verdade. Desembarcamos direto no aeroporto de Bahrein e já tinha um carro nos esperando para nos levar para o hotel.
Carlos me deu menos de um mês para preparar a viagem, o que eu não esperava era que ele já teria cuidado de tudo, quando me mandou as mensagens para combinarmos os dias ele já me enviou as passagens compradas, o quarto de hotel reservado, um chofer para nos levar para o autódromo e para onde precisarmos e um horário no restaurante do hotel reservado para um jantar essa noite. Saímos de manhã bem cedinho então daria o tempo exato para chegarmos e ainda jantarmos.
Confesso que me surpreendi pela iniciativa, achei que teria que correr contra o tempo para conseguir um quarto de hotel, um carro para alugar e etc. No fim tudo tinha ocorrido melhor que o imaginado, e confesso que dei uma respirada aliviada a hora que vi que poderia apenas aproveitar a viagem em si.
As malas estavam sendo retiradas do carro por um funcionário do luxuoso hotel e sendo levadas diretamente para o nosso quarto, por opção própria disse a Carlos que eu e meu pai poderíamos ficar no mesmo quarto, não seria incômodo algum ficarmos juntos isso até facilitaria muito as coisas.
Somos muito bem recepcionados e conduzidos para o nosso cômodo. Entro no quarto e a única coisa que consigo pensar é em tomar um banho, consegui dormir e descansar muito bem no avião, mas eu realmente precisava de um banho e um bom jantar.
-Pai eu vou tomar um banho, o senhor quer ir primeiro? -pergunto vendo ele sentado na pequena sala do quarto folheando uma revista que estava disposta na mesa de centro a sua frente.
