Capítulo 21
"Minha princesa de fogo"Nicolás Villaruel
(Um mês depois)
Muita coisa aconteceu nas últimas semanas, fui elegido como padrinho, minha namorada vai cuidar de todo o bufê, Camila será a madrinha, JJ e sua namorada saíram de férias para relaxar, mas o mais difícil foi ver a Lisa partir hoje de manhã, ela volta para o casamento mas não é a mesma coisa, Vanessa fingiu ser forte durante sua partida mas assim que entrou em nosso quarto ficou aos prantos e segundo Max, foi a mesma coisa com a Mariza. A Lisa não queria ir mas ela precisava ir urgentemente se quisesse estudar ainda esse ano, a Trípoles só concordou que ela passasse o natal com a gente uma última vez antes de partir, porquê que eu estou falando como se ela estivesse morta? Como o bom namorado que sou, fiquei grudado a ela a tarde toda até ela parar de soluçar e começar a sorrir outra vez.
"Está melhor?" Pergunto depois de várias piadas secas. Vanessa assente sorrindo e beija meu peito. "Ela vai ficar bem" digo.
"Eu sei que vai" ouço uma pequena gargalhada.
"O que foi isso?" Pergunto e ela se levanta ainda sorrindo, seus cabelos ruivos caem sobre seu ombro nu e seus olhos brilham.
"Eu pedi para o seu pai deixar a Lisa no mesmo dormitório que um homem" fico incrédulo com sua confissão. Vanessa sabe o quão Lisa sofrer com o JJ e a Camila então porquê ela faria isso?
"E ele aceitou?".
"Ele aceitou assim que eu disse quem era o garoto" fico curioso, "Sebastián Diaz" ela cita sorrindo e eu levo a mão ao meu rosto.
"Pelo amor de Deus" Vanessa bate meu peito.
"Eu sei que foi uma ótima ideia não importa o que você diga".
"Eles vão se dar tão mal" digo enquanto esfrego os olhos e Vanessa gargalha.
"Do que está falando? Eles vão se dar super bem".
"Já que tem tanta certeza, a gente pode apostar" sorrio com malícia como sempre.
***
Ouço um barulho muito alto, ainda sinto a cabeça da Vanessa em meu peito quando abro meu olhos, ela continua dormindo feito um anjinho, "Vanessa" chamo suavemente ainda com a voz rouca, "Vanessa atende a porra do seu celular" ela simplesmente se remexe mas não acorda. Estico meu braço e consigo alcançar seu celular, a foto de sua tia junto com o Pablo preenche a tela, ela ficaria brava se eu atendesse?
"Alô? Vanessa?" Sua tia parece desesperada. Limpo a garganta antes de responder.
"Oi, dona Helena, a Vanessa ainda está dormindo, aconteceu alguma coisa?" É completamente inevitável ser tão respeitoso com essa senhora que me respeita tanto mesmo sabendo que eu tenho idade pra ser um filho.
"Meu menino, desculpa ter acordado você, mas a Vanessa tem que vir até aqui agora" sim, ela está definitivamente desesperada.
"Está tudo bem?" Insisto.
"Acorde a Vanessa e venham até aqui, imediatamente" suas últimas palavras até a chamada cair. Olho para tela do celular desnorteado, o que acontece se eu ignorar durante algumas horinhas e voltar a dormir? A Vanessa me mata.
"Vanessa" tento acorda-la mais uma vez, e outra, e outra mas finalmente consigo. "Porra, seu sono é o mais leve, o que aconteceu?". Ela resmunga coisas que não consigo perceber. "Foda-se, levanta logo que a sua tia quer nós dois na casa dela imediatamente" essas palavras são como um choque elétrico para trazê-la de volta a realidade.
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A Ruiva que me pertence
RomanceSer filho único do grande Alejandro Villaruel me trouxe grandes vantagens, mas houveram desvantagens também. Meu pai não é o melhor do mundo mas é meu pai, ele faz tanta merda desde que aconteceu que agora tanto faz, eu perdoo sempre porque, como e...