Maximoff Daughter ( Kate Bishop and SN G!P)

CAPÍTULO 33

Pov SN

— Então qual será o plano? — pergunta Tony, o olho brevemente em meio as pessoas, mas logo volto meu olhar para todos.

— Todo ano, em todas as bases da N.O.D, e quando falo todas, são realmente todas, sem excessões, há um dia em que toda a energia se desliga, e fica desligada durante quatro horas — falo pra eles que parecem se interessar, se ajeitando nos sofás, cadeiras ou até mesmo de pé.

— Que dia? — pergunta Steve.

— 14 de maio, que é daqui a três semanas — falo pra eles, que tinham semblantes confusos.

— Muito bem, mas por que a energia se desliga? Como pode ter tanta certeza disso? — pergunta Fury sentado no grande sofá.

— A energia de todas as bases estão ligadas, se uma se desliga, todas desligam juntas. Isso acontece pois a N.O.D, boa parte do ano, consome quantidades altíssimas de energia para os seus projetos, suas armas, neutralizantes, experimentos. Além do fato de que para se conectar a vários países, eh preciso uma grande rede de ligação, e em todos os continentes do mundo há no mínimo três bases da N.O.D, elas operam com informações e descobertas, algumas dedicadas somente a laboratório, e como todas fazem vigília de vários países ao mesmo tempo, isso consome uma grande parte da energia. E assim, os projetores se sobrecarregam, e eles automaticamente se desligam — falo para eles que prestavam atenção em cada detalhe do que eu falava.

— Não há geradores? — pergunta Tony.

— Sim, há geradores, só que assim como os projetores, os geradores se sobrecarregam demais pela quantidade de eletricidade utilizada, então em cerca de meia hora, eles desligam, restando três horas e trinta minutos de puro breu, sem sensores, sem câmeras, sem mísseis, sem armas, sem choques, apenas uma base isolada — explico e recebo acenos de cabeça em concordância.

— Tá bem, e qual seria exatamente o seu plano? — pergunta Steve apoiando seus cotovelos nos joelhos sentado na cadeira.

— O apagão acontece as 08:00 da noite em ponto, o tempo que levamos para chegar até aquela base é de uma hora, teríamos que sair daqui às 06:30, para chegar lá às exatas oito horas, já que os geradores tiram trinta minutos nossos. Chegando lá às oito, nos dividiriamos em seis grupos, espalhados pelo norte, sul, leste, oeste, sudoeste e sudeste, e todas essas direções, há duas entradas, e assim os seis se dividiram em dois, formando 12 grupos, e assim, neutralizariamos primeiramente os guardas ao longe, com dardos de efeito imediato. Depois de todos derrubados, entraríamos na base, e o primeiro lugar que iríamos é a sala de controle, que fica no subsolo, desativariamos as câmeras, microfones e sensores de movimento, para assim, quando a energia voltar, não saberem nosso paradeiro — começo a explico, Barli anotava tudo, detalhe por detalhe.

— E quanto ao Hellkins e Sheng? — pergunta Miguel, olho para meu pai brevemente.

— Depois de desativa-las, iríamos a sala principal, mas não a do terceiro andar, aquela é a sala que eles construíram para acharmos que é a principal. A verdadeira sala principal fica no final do corredor do segundo andar, eh uma sala pequena, então não chama atenção, mas bem protegida. Derrubariamos o restante dos guardas que protegem a sala, pegariamos seu cartão de acesso, e então, embaixo da porta será deixado um bilhete, e de imediato Hellkins provavelmente irá suspeitar e ativar os alarmes de segurança, só que... Nós teríamos desativados todos, assim como as trancas das salas. No desespero, eles se separariam, e assim nos os pegariamos, sem exército, sem armas, apenas nós contra eles — explico e um sorriso orgulhoso nasce nos lábios de Miguel.