CAPÍTULO 31

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Só passando pra avisar que nesse capítulo eh muito importante que vocês comentem, para que assim eu saiba se ficou bom ou não.




Pov SN




— Falta muito? — pergunta Morgan pela décima vez. Estávamos à procura das outras mulheres que estavam conosco no jato.



— Provavelmente — respondo andando mais a frente delas.




— Zélia, está tudo bem? — ouço Mônica perguntar, rapidamente me viro vendo a mulher de cabelos grisalhos agachada no chão.



— Eu estou bem garota — diz dando leves batidinhas no ombro da Rambeau, eu me aproximo ajudando-a a levantar.




— Tem certeza? — pergunto a ela que me olha brevemente, mas logo desvia seu olhar para frente.




— E eu alguma vez já estive mal? — pergunta em ironia.



— Já — respondo baixo, ela parece pensar por um instante.



— Eu estou bem, vamos continuar — ela diz voltando a andar com seu olhar erguido.




Por mais que ela dissesse que estava bem, eu sabia que não era verdade. Isso já havia acontecido uma vez, e é por isso que eu receio acontecer novamente.




*FLASHBACK ON*


Todos os dias na fazenda de Zélia eram ensolarados, como se a atmosfera soubesse quando tudo estava bem. Mas hoje não, hoje o céu está nublado, o sol coberto pelas nuvens de cor acinzentadas, ventos fortes balançavam os galhos de árvores, muitas folhas espalhadas pelo chão, o frio fazia nossa respiração pesar, o cheiro da grama molhada pela breve garoa, e as pétalas das flores morrendo vagarosamente.



Zélia estava acamada, não entendia o que estava acontecendo com ela. Ela sempre dizia que doenças do mundo humano jamais a atingiram, que era improvável algum dia ela ficar acamada, disse que a saúde e vida dos Smith era a mais forte de todos os magos.



Vou até o quarto da mulher, parada em frente a ele, bato na porta do mesmo, e logo se ouve um "entra", e assim eu o faço, adentrando o quarto. Vejo a mulher com uma respiração pesada, deitada na cama, gotículas de suor frio caiam por seu rosto, os olhos vermelhos assim como a ponta do nariz, e mesmo coberta por cobertores, ela tremia pelo frio que sentia.




Sento-me em uma cadeira perto de sua cama, ela me encara por alguns segundos, mas logo volta seu olhar para o teto.




— Está se sentindo melhor? — pergunto pra ela que nega com a cabeça.




— Não, e provavelmente não vou — ela diz e depois tosse, com o som de sua garganta claramente inflamada e seca.




— Como assim? — pergunto confusa.




— Saiba que se até amanhã, eu não acordar bem e disposta, com raios solares iluminando seu quarto, eu nunca mais acordarei — ela diz suspirando, deixando-me preocupada.




— O que? Do que você tá falando Zélia? — pergunto me aproximando um pouco da cama, ficando na beirada da cadeira.




Maximoff Daughter ( Kate Bishop and SN G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora