Maximoff Daughter ( Kate Bishop and SN G!P)

CAPÍTULO 13

Pov SN

Estávamos na Alemanha, mais precisamente em Heidelberg. Ontem não aconteceu nada especial, jantamos normalmente e depois eu fui dormir junto a Ian, e hoje de manhã partimos em um dos jatos dos vingadores. Ainda não falei com Wanda, nem com Natasha e nem Yelena, não tive coragem para isso, e pude ver que elas queriam falar comigo, mas não queriam forçar nada.

Quanto aos meus irmãos e meu tio, ainda não falei com eles, mas os observei, não passei muito tempo da minha infância com Pietro, então não sei dizer se ele mudou muito, mas Tommy e Billy mudaram um pouco, suas aparências não muito, só estão mais altos mesmo, e eu pude ver Billy olhando de longe com certa admiração para Ian.

Também não falei com Kate, e sinceramente acho que ela também não quer falar comigo, provavelmente nem se lembra de mim, vi ela me olhar ao longe, mas é bem provável ser apenas curiosidade sobre mim e Ian, assim como todos. Quando criança não confessava, mas agora confirmo que tinha uma paixão por Kate, mas isso já não existe mais, e mesmo que  eu quisesse me reaproximar dela, seria como quando crianças, sentimentos não recíprocos.

Saio de meus pensamentos assim que pousamos, todos nós levantamos de nossos assentos e a porta do avião se abre, revelando uma extensa floresta. As pessoas iam saindo, até que Ian e eu pisamos em solo alemão, e por um momento senti um misto de lembranças percorrerem por minha cabeça, olho para o lado vendo Ian com sua respiração desregulada e uma evidente feição de medo.

Aproximo-me dele e de seu ouvido.

— Vai ficar tudo bem — falo pra ele que me olha e sorri fracamente, concordando com a cabeça.

— E agora? Para onde vamos? — pergunta Fury.

Nada respondo e nem Ian, apenas começamos a caminhar em silêncio, e logo ouvimos os passos deles atrás de nós. Caminhamos durante um tempo, passamos por muitas árvores, rios, lagoas, campos floridos, até que paramos de andar.

— Não vai chegar nunca? — pergunta Tony.

— Já chegamos — responde Ian.

— Eh só um campo aberto — diz Fury confuso.

Começo a andar pelo campo, até que avisto o galpão, o galpão dos castigos, cada hematoma, cada cicatriz, cada lágrima, tudo estava voltando junto a um turbilhão de sensações.

Ando até o meio do campo com as pessoas em meu encalço, agacho-me e passo a mão pela grama, logo encontrando uma falha, dou um leve puxão no solo e ele logo se abre, eu me levanto do chão e encaro a passagem a minha frente, e logo desço as escadas.

Tudo estava do mesmo jeito, as paredes e chão brancos, computadores e cadeiras espalhados pelo local, mas não tinha pessoas, não tinha ninguém. Sinto a presença deles logo atrás de mim, mas havia algo a mais aqui.

— Com licença? — ouvimos uma voz robótica, logo todos nos viramos avistando Barli.

Barli era o robô que cuidava da monitoração de todos da corporação, era quem Hellkins mais confiava, ele pensava que humanos poderiam trai-lo, mas robôs não, então construiu e programou Barli para seguir suas ordens. Barli tinha uma estrutura humana, mas aparência robótica.

— Agente 761, é um prazer reve-la — fala em tom de felicidade com sua voz computacional.

— Agente 761? — pergunta Tony confuso.