Maximoff Daughter ( Kate Bishop and SN G!P)

CAPÍTULO 9

Pov SN, 2017

Ficamos nos encarando durante alguns segundos em silêncio, mas eu logo me coloco à frente do Ian, na tentativa de proteção.

— Vou repetir a pergunta, quem são vocês? — pergunta mais uma vez, dessa vez se aproximando de nós, que printam nós afastamos, sem responder nada.

Ela parece perceber o nosso desconforto com sua proximidade e se afasta um pouco, ela direciona seu olhar à fogueira com seu fogo já baixo, ela percebe as cinza das roupas e volta seu olhar a nós.

— De quem estão fugindo? — faz outra pergunta, mas nada respondemos.

— Certo, vocês não vão falar, tudo bem, não é da minha conta, mas não posso deixa-los aqui sozinhos desse jeito — fala tentando se aproximar novamente, e nós nos afastamos novamente.

— Eu não vou machuca-los, e nem força-los a vir comigo, mas se quiserem um lugar seguro pra ficar, é só me seguir — fala se afastando novamente e entrando pela floresta, desaparecendo pelas árvores.

— Nós vamos segui-la, mas fica tranquilo, eu vou te proteger caso ela faça algo — falo pegando em suas mãos o puxando para a floresta.

— Tem certeza que ela não vai nos machucar igual na N.O.D? — pergunta relutante se encolhendo um pouco pelo medo, direciono meu olhar pra ele e me abaixo um pouco olhando em seus olhos.

— Eu prometo — falo e o abraço para aquece-lo, ele ainda tremia pelo frio.

Vou nos guiando em direção a mulher, mantendo uma distância segura dela, às vezes a perdia de vista e me orientava pelo som de sua bengala batendo no chão e quebrando algumas folhas secas. A noite na floresta era brutal, fria e escura, silenciosa, mas ao tempo barulhenta, mas logo saímos da floresta e chegamos a um campo aberto.

Andamos um pouco pelo campo aberto, era um lugar afastado de tudo, logo a mulher para de andar e olha para nós, ela sorri fraco e bate sua bengala no chão, assim fazendo com que faíscas verdes e rosas aparecem, ela ergue sua mão direita e a palma da mesma brilha em dourado, ela começa a girar pelo campo com sua mão erguida, deixando um rastro de luz por onde passava, literalmente.

Depois de girar diversas vezes, ela para e bate novamente a bengala no chão, fazendo assim o céu ser tomado por rasgos de cores verdes, rosas e douradas, até que a atmosfera do lugar muda, revelando um campo florido, e um pouco mais a frente uma fazenda gigante, as paredes da casa eram pintadas em tons de azul, tinha dois andares, tinha um celeiro, um lago de águas cristalinas, também tinha plantações, as estrelas brilhavam mais, era lindo.

Volto meu olhar a senhora a nossa frente, ela se vira indo em direção da grande casa, nós apenas a seguimos, assim que ela entra na casa, paramos por um momento, eu olhei para Ian e assenti com a cabeça, para lhe passar segurança, não sabia porque, mas eu sentia que podia confiar nessa mulher.

Comecei a andar em direção a porta da casa, coloquei Ian atrás de mim e começamos a procurar pela mulher, adentramos um cômodo que parecia ser a sala, era tudo bem organizado e a maioria das coisas de madeira. Ouvimos um barulho vindo de um outro cômodo, vinha do segundo andar da casa, subimos as escadas cuidadosamente tentando fazer o mínimo de barulho, e assim que chegamos no segundo andar podemos ver um corredor com diversas portas, passamos uma por uma, todas eram quartos com banheiro, ou pelo menos eu acho que as portas eram banheiros, até que avistamos a mulher novamente em um dos quartos, ela tinha duas mudas de roupas em cima da cama.

Ela se aproxima de nós, mas para assim que chega perto, nós não nos afastamos dessa vez.

— Tem duas mudas de roupas e duas toalhas, tomem um banho, podem usar esse banheiro e o banheiro de outro quarto também. Depois de tomar banho, encontre-me na cozinha — fala alternando o olhar entre nós dois, e logo passa reto nós deixando a sós.