+14 ❘ ⤷ NikoBeel' ≣≣

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[ ᴛɪᴍɪᴅᴇᴢ ᴅᴇ ᴜᴍ ᴄɪᴇɴᴛɪsᴛᴀ ]

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[ ᴛɪᴍɪᴅᴇᴢ ᴅᴇ ᴜᴍ ᴄɪᴇɴᴛɪsᴛᴀ ]




"Eu sinto muito!" Sob o brilho suave da lua, Nikola Tesla exclamou, cobrindo rapidamente o rosto com as mãos. "Eu... Eu deveria ter batido na porta antes de entrar!" Gritou o garoto, impotente diante do pânico que tomava conta de sua voz.

Com um suspiro suave, Beelzebub deixou escapar um leve sorriso, fascinado pelo rubor intenso que tomava conta das bochechas do humano. Afinal, fora ele quem invadira o quarto do senhor das moscas sem pedir permissão; logo, Beelzebub não via motivo algum para se sentir culpado.

"... Não seja tolo, isso não é nada demais–"

"No, non, nem, nein!" De repente, o cientista de cabelos castanhos interrompeu, com os olhos firmemente fechados atrás das mãos, determinado a não cometer o mesmo erro duas vezes. "I-isso foi absolutamente invasivo da minha parte!"

A voz de Nikola transbordava vergonha, um sentimento tão intenso que levou o senhor das moscas a erguer uma de suas sobrancelhas, intrigado com a situação. Naturalmente, Beelzebub tinha plena consciência da fofura do seu namorado, mas aquele comportamento tímido ultrapassava todas as suas expectativas.

"Ei..." O deus suspirou, passando a língua pelos lábios por um instante. "Vamos lá..." murmurou Beelzebub, a voz baixa e cuidadosa, como se selecionasse cada palavra com precisão. "Olhe para mim..."

Para a silenciosa insatisfação de Beelzebub, seus apelos foram ignorados pelo humano, que balançou a cabeça com ainda mais veemência em um gesto desesperado, mantendo as mãos sobre os olhos, numa tentativa frustrada de escapar do constrangimento que o dominava.

Os olhos negros de Beelzebub se suavizaram. "Garoto..." Após alguns instantes, o deus amaldiçoado sussurrou, enquanto se aproximava do maior. "Não me faça repetir... Quero ver seu lindo rosto mais uma vez..."

Após isso, os dedos de Beelzebub deslizaram suavemente até as costas das mãos do cientista, tocando sua pele pálida de maneira delicada, tentando, com ternura, convencer o humano a deixar de se esconder e revelar o rosto.

"Nik..."

Assim, toda a determinação do humano se desfaz como poeira ao ouvir seu apelido sendo pronunciado em voz alta, sentindo seu coração bater descompassado no peito, como se quisesse saltar para fora. O calor que subia pelo seu pescoço tomava conta de seu rosto, deixando-o ainda mais vulnerável à presença de Beelzebub.

"E-eu..." A voz de Nikola Tesla falhou, se perdendo na tensão que se acumulava em seu corpo. "Beel–" Hesitante, o cientista afastou ligeiramente as mãos do rosto, apenas para ser surpreendido por um par de lábios gentis, mas quentes, que prontamente roubaram seu ar. "Hmhp!"

O beijo era casto, mas tão doce quanto qualquer guloseima que Nikola já tivesse experimentado. No fundo, ele ainda sentia o gosto amargo e familiar do café preto, o que, de algum modo, intensificava a sensação, tornando o momento ainda mais reconfortante.

Só que, antes que o cientista sérvio-americano pudesse sequer pensar em retribuir o beijo, Beelzebub se afastou, exibindo um pequeno sorriso inocente, carregado de um charme sutil que fazia jus ao seu título de 'Pecado da Gula'.

"Beel–"

"Pronto..." declarou o deus, com um brilho travesso dançando em seus olhos, como se nada tivesse acontecido. "...Agora você está perdoado..." completou, sua voz se transformando em um sussurro suave enquanto suas mãos repousavam com delicadeza nas bochechas coradas do humano. "Então, o que era mesmo que você queria me contar?"




[...]

Moments in ValhallaOnde histórias criam vida. Descubra agora