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[ ᴛɪᴍɪᴅᴇᴢ ᴀᴅᴏʀᴀᴠᴇʟ ]
— Aqui... — Adamas estende um buquê de flores vermelhas, com o rosto levemente ruborizado. — Eu... Eu acabei esbarrando numa... Numa floricultura... E-então...
Jakata ouvia em silêncio as hesitantes divagações da divindade, chocado demais para formular uma resposta adequada.
— Eu acabai comprando um buque... Porque... Bem... Porque eu... Eu quis... Hmm... Isso... E... E...
As risadas que escapam de Jakata não são intencionais, mas ainda assim enchem Adamas de vergonha. Como ele pode ser tão idiota?
— N-não ria!
— Sinto muito... — Jakata, como um bom homem, não demora a obedecer. — Você fica tão adorável quando está evergonhado que... Sinceramente... Não consegui evitar–
— E-EU NÃO SOU ADORÁVEL!
— É sim...
— NÃO MESMO!
Uma das sobrancelhas do indiano se ergue em resposta, demonstrando sua completa incredulidade diante das negações desesperadas da divindade.
— 'Damas... Você está sendo fofo agora...
— Cala a boca! — Amadas bufa em indignação.
O rubor no rosto da divindade intensificava-se à medida que Jakata voltava a rir, divertindo-se à custa de sua vergonha e miséria.
Adamas meio que queria jogar o buque em seu rosto agora. E correr para longe assim que tiver oportunidade.
Felizmente, antes que essa ideia pudesse ser considerada, Jakata finalmente pegou o buquê de suas mãos com delicadeza.
Os olhos gentis de Jakata estavam imersos em carinho, fazendo a divindade grega se perder naquela imensidão azul que tanto havia aprendido a amar.
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