Pétala 03 - O dia em que minha mãe sorriu...

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Ciaossu!

Mais um sábado, mais um capítulo. Aliás, tem um motivo por trás disso, se quiserem eu explico depois, algum dia.

Fiquei um pouco mais motivado em continuar postando com a chegada de leitores. Nunca fui muito de postar histórias minhas, então saber que tem mais alguém lendo - fora a Jay (EJ) - me deixa feliz, de certo modo.

Bom, esse capítulo é mais curtinho do que os dois primeiros, então aproveitem. Tem uma surpresa no final, pra compensar.

Enfim, é isso. Boa leitura.

Até breve...


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Era uma bela manhã de 7 de setembro em Donnatown. Com o passar dos dias, o clima havia se estabilizado um pouco, embora ainda tendesse a ficar nublado em certas horas do dia, o que tornou o clima da cidade mais abafado do que necessariamente quente.

Apesar disso, estava uma manhã bastante amena e com um clima gostosinho de verão.

... Bom, não para todos.

Segundas-feiras, Luke bocejava a cada piscar de olhos. Já estava parado em frente ao seu armário havia cerca de cinco minutos por estar com uma dificuldade particular em se lembrar do livro correto, e com uma maior ainda para achar seu horário.

No mínimo, seus hábitos noturnos o faziam parecer com um zumbi de cabelos foscos.

- Bom dia, Luke! - uma voz amigável e gentil o cumprimentou, logo se tornando levemente surpresa e apreensiva. - Meu Deus... Você está bem?

Luke teve dificuldade em reconhecer Moon antes de coçar os olhos.

- Ah, sim... - bocejou outra vez. - Sim, eu tô sim...

- Tem certeza? - Moon arqueou a sobrancelha. - Parece até que você não dormiu ontem à noite.

Luke sorriu com algum divertimento e cansaço. Para falar a verdade, sim, ele dormiu, o horário que não tinha sido tão... convencional, ou funcional, para quem tinha que acordar cedo no dia seguinte.

Pelo menos consegui upar meu personagem mais um pouco, apoiou-se na porta de seu armário sem conseguir frear um bocejo que quase deslocara seu maxilar. Moon juntou as sobrancelhas e quase teve um treco ao olhar para o interior de seu armário. Para um cubículo tão pequeno e vazio, sua bagunça era surpreendente.

Sorriu. Talvez, até mesmo um pouco divertida. Parecia combinar com ele.

- Você quer ajuda?

- Hum, não... não, eu só não consigo achar meu livro...

- Ah, eu me referia mais ao fato de você estar quase caindo de sono.

Luke ia falar algo, mas outro bocejo o interrompeu. Era como se ele fosse uma folha pendendo a cair de seu galho. Enquanto Moon se preocupava, um som breve, quase imperceptível, chegou aos seus ouvidos e parou todos os seus pensamentos junto de sua respiração.

Eram risinhos agudos e forçados, junto de passos que se aproximavam.

- E pensar que isso deveria ser uma ameaça - disse um rabo de cavalo loiro e ressecado, para quem quisesse ouvir, ao passar pelo corredor ao lado deles.

Stacy lançou um breve, mas gélido, olhar de escárnio para Luke - que não notou - e Moon. Os punhos da garota se fecharam ao redor da alça de sua bolsinha tiracolo. Já estava imaginando mil cenários em que esfregava aquele sorriso cheio de dentes no chão quando ouviu Luke suspirar.

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