Pétala 19 - O Guardião dos Segredos.

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Ciaossu!

Bom, aqui estamos para mais um sábado. Como vocês estão? Espero que bem.

Sem nada a dizer dessa vez, só que a Jay gosta bastante desse capítulo por... bons motivos. Tenham uma boa leitura.

Ciao ciao...


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Luke não venceu a luta – ou, pelo menos, foi o que ele mesmo pôde deduzir enquanto o mundo ia ganhando sons e cheiros, aos pouquinhos.

Principalmente cheiros.

Havia um aroma amadeirado no ar, mas não como se estivesse em uma floresta. Era um lugar quentinho, aconchegante... Havia, também, um toque sutil de ervas no ar, várias delas.

No momento, tinha cheiro de erva mate.


"— Luke!"


O garoto acordou de repente.

De início, sentiu a cabeça doer quando sentou, por causa do susto. Em seguida, toda a dor fluíra através de seu corpo, de uma forma tão excruciante quanto ser perfurado por agulhas quentes, em cada fibra muscular, fazendo com que seus músculos e ossos gritassem em agonia, formando um coro demoníaco e agoniante que qualquer um preferiria ficar surdo do que se sujeitar a uma experiência tão cruel.

Por sorte, a agonia se esvaiu. Draco havia aparecido.

— Bom dia, Bela Adormecida — resmungou, com a pata estendida.

Luke ofegou e apertou o peito. Aquele era o único lugar que ainda doía, mesmo que pouco.

— Obrigado... — disse com voz rouca, pouco antes de olhar ao redor.

Parecia estar em um tipo de quarto chinês, com uma cama de bambu sem cabeceira e um armário de bétula logo em frente. Um arrepio percorreu seu corpo quando seus pés descalços tocaram no assoalho. A madeira estava fria.

Luke passou um tempinho tentando adivinhar a madeira do piso. Quando retomou o foco, lembrou-se do que, supostamente, deveria estar fazendo e franziu o cenho.

— Que lugar é esse? — perguntou a Draco. — Por que que...? Espere, o que houve com a luta?

Ele tentou se levantar, mas seu corpo estava pesado demais para isso.

Draco o empurrou de volta para a cama com um único gesto e suspirou.

— Imagino que esteja bem óbvio, garoto. Você perdeu — disse, com um certo tom de frustração. — Mas... Bom, vamos começar do início.


[ ... ]


A batalha entre Chris e Luke seguia ferozmente.

Chris passou a mostrar mais de sua força monstruosa. Junto de seu Guardião e Artefato, ele combinava movimentos vigorosos e impetuosos com suas miçangas, que agora o orbitavam como orbes, do tamanho de bolas de boliche.

Entretanto, Luke não ficava muito atrás.

Além de ter alcançado o pico de liberação e elevação de sua energia, seus movimentos se refinavam a cada instante em um ritmo assustador, enquanto ele combinava seus movimentos com suas trevas, fosse para atacar, defender ou recuar.

Mas, no momento, ele fugia.

Chris tinha começado a fazer algo de estranho com seu corpo. Seus braços cresceram e sua postura se curvou, fazendo-o parecer com um-

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