Intermissão - Meu menininho cresceu.

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Ciaossu!

Bom... Aqui estamos. O verdadeiro último capítulo do primeiro arco de Zuriel.

Eu sou suspeito a falar, mas esse é um dos meus capítulos preferidos. Eu até chorei escrevendo ele (a EJ-Star pode confirmar isso).

Não tenho nenhum aviso sobre ele, tanto que ele é até curtinho, mas... sei lá, quem for mais sensível é bom ir com calma. Eu que não sou acabei chorando.

Enfim, boa leitura. Até breve.


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Sarah Vivian O'Brien, 33 anos. Quando se vive tanto tempo, é de se esperar que tenham boas histórias para se contar a respeito de sua vida, certo?

Bem, a vida de Sarah não fora tão fácil.

Quer dizer, sua vida fora ótima até certo ponto.

Sua família era grande e de origem nobre, com raízes antigas e profundas que sua árvore genealógica teria que ter mais de mil galhos. Bem, pelo menos era o que seu avô sempre dizia a ela quando tinha dois anos.

Apesar de sua suposta nobreza, Sarah nunca fez muita questão dela.

Seus pais eram maravilhosos e amáveis. Mudaram-se da Inglaterra quando ela era muito novinha. Seu irmão era tão pequeno, nunca chegaria a conhecer os avós. Vieram para a América, arriscaram a sorte na liberdade acolhedora dos Estados Unidos da América. Acabaram morando em Nova Iorque por um tempo, para tentarem reconstruir a vida.

Sarah não ficou por lá por muito tempo. A cidade grande não lhe atraía.

Mudou-se para o interior do Oregon quando tinha 12 anos, para uma cidadezinha chamada Donnatown, que na época estava tentando se erguer como uma metrópole. A cidade ainda era dominada pelo crime local. Duas gangues faziam o que queriam e a polícia que lutasse para pará-los.

Sarah não gostava deles. Odiava violência.

Seus pais começaram a morar na periferia do Distrito Sul, o lugar dito como o mais violento da cidade. Não foi fácil, mas a paisagem natural lhe inspirou para o caminho das artes como distração.

Sarah amava pintar paisagens tanto quanto amava ajudar sua mãe na cozinha.

Frequentou um colégio local, no qual tomou gosto pela leitura de romances e tentou se interessar no ramo das ciências e da matemática.

Fora desenho, Sarah nunca fora muito boa nessas coisas.

Com seus 15 anos, Sarah fora admitida num colégio para gênios por puro acaso.

Uma linda mulher loira passava pela rua no dia que estava voltando do colégio com seu irmão. Fora assaltada e agredida. Seu irmão ficou absolutamente encantado pela beleza da moça e quis correr atrás do bandido, mas Sarah o acalmou e socorreu a moça.

Ela elogiou seus olhos. Foi um bom momento para Sarah questionar sua sexualidade, mas logo passou.

A mulher disse que não se esqueceria dela e de sua gentileza e, pouco tempo depois, havia sido chamada para a entrevista. Acabou passando e começara seus estudos em Elina Donna High. O colégio havia acabado de passar por uma troca de diretores, então algumas coisas pareciam fora de lugar.

De resto, foi a melhor época de sua vida.

Fez amigos, aprofundou-se no ramo das artes e encontrara o amor de sua vida, John, o futuro pai de seu filho, o amor de sua vida.

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