Chicago 1945

CHAPTER XXXII

Deena Jones P.O.V
Chicago, Illinois.
Estados Unidos.

Abri os olhos lentamente, deixando que a luz suave do quarto penetrar minhas retinas. Por um instante, demorei a reconhecer o lugar ao meu redor, mas então as lembranças dos braços protetores de Michael me envolvendo durante a noite fria de Chicago, fazem um sorriso leve surgir nos meus lábios.

Levanto com cautela, sentindo o carpete sob meus pés descalços. A lareira ainda arde suavemente, lançando uma luz acolhedora sobre o cômodo. Me agacho, assistindo as chamas dançantes, me perdendo em sua hipnotizante dança de luz e sombra.

Cada estalo da lenha queimando ecoa como uma melodia reconfortante em meus ouvidos, acalmando minha alma inquieta. É como se o fogo sussurrasse segredos de coragem e determinação, me convidando a seguir em frente em busca da minha verdadeira essência.

Enquanto me aqueço junto à lareira, minha mente vagueia por caminhos desconhecidos, explorando os recantos mais profundos dos meus pensamentos e desejos. Não quero mais viver com medo, não quero mais permitir que as sombras do passado obscureçam meu futuro.

Decido que é hora de buscar minha verdadeira essência, de resgatar os sonhos que foram abandonados no caminho e encontrar a coragem que se perdeu ao longo do tempo. E onde melhor para começar essa jornada do que no lugar onde minhas raízes foram plantadas?

O Texas. O nome ecoa em minha mente como um chamado para casa, um convite para redescobrir quem eu realmente sou e o que desejo para minha vida. Não será fácil, sei disso, mas estou determinada a enfrentar todos os desafios que surgirem no meu caminho.

Com um novo senso de propósito pulsando em minhas veias, decido que é hora de partir. Despeço-me da lareira, deixando para trás o calor reconfortante do fogo em troca da promessa de um futuro incerto, mas cheio de possibilidades.

Não quero mais ser dominada pelo medo; desejo e preciso me tornar uma mulher forte e corajosa, uma mulher que não teme enfrentar seus demônios. Não quero mais viver com medo, não quero mais permitir que as sombras do passado obscureçam meu futuro. É hora de buscar minha verdadeira essência, de resgatar os sonhos que foram abandonados no caminho e encontrar a coragem que se perdeu ao longo do tempo. E onde melhor para começar essa jornada do que no lugar onde minhas raízes foram plantadas?

O Texas. O nome ecoa em minha mente como um chamado para casa, um convite para redescobrir quem eu realmente sou e o que desejo para minha vida. Não será fácil, sei disso, mas estou determinada a enfrentar todos os desafios que surgirem no meu caminho.

Me imaginar reunida com minha mãe, me faz sentir uma mistura de emoções. A saudade que sinto dela é como uma ferida que nunca cicatrizou, uma dor persistente que me acompanha a cada passo, todos os dias. No entanto, também há esperança em meu coração. A ideia de me reconectar com minhas raízes, de descobrir mais sobre minha própria história, me enche de um novo sentido de propósito. Sei que essa jornada me mudará profundamente, me tornará uma versão mais forte e determinada de mim mesma.

Com a determinação correndo nas minhas veias, me levanto, me dirigindo ao banheiro, escovando-nos dentes, lavando meu rosto, e enfrentando meu reflexo no espelho.

Observo meu rosto magro refletido ali, inclinando a cabeça para o lado para estudar cada detalhe. Minha clavícula marcante, meu rosto fino e as marcas da violência que ainda se estampam em minha pele. Contemplo as sombras que contornam meus olhos, o roxo que aos poucos vai desaparecendo e o lábio cortado, agora em processo de cicatrização. É um lembrete constante do que passei, mas também um símbolo de minha resistência e força interior.