Royalty

Ponto de Ruptura

Park JeongMin, um monarca astuto e perspicaz, não se contentava em simplesmente governar seu reino. Ele tecia uma teia de intriga e manipulação, utilizando-se de artimanhas traiçoeiras para alcançar seus objetivos mais ambiciosos. Sua habilidade em ler as entrelinhas e antecipar as jogadas de seus oponentes o destacava como um líder formidável, cujo poder não se limitava apenas às fronteiras de seu domínio.

A conquista de FroostWood foi um exemplo marcante de sua astúcia. JeongMin não se contentou em esperar que as oportunidades caíssem em seu colo; ele as criou, manipulando as circunstâncias a seu favor até que os muros da cidade se abrissem diante dele. Sua determinação em alcançar a coroa fora incansável, e ele esteve disposto a empregar qualquer meio necessário para atingir seus fins.

No entanto, foi sua capacidade de desconfiar até mesmo de seu próprio sangue que revelou a verdadeira profundidade de sua perspicácia. Quando suspeitou de seu próprio filho, Park Jimin, ele não hesitou em investigar a fundo, aproveitando-se de suas frequentes viagens a Gaiares para descobrir os segredos que o jovem guardava.

Quando o general Park adentrou os muros do castelo, trazendo consigo aquele espécime tão peculiar ao qual escondeu dos olhos de todos, JeongMin o quis para si. Contudo, descobriu por meio de seu informante, que o rapaz era um beta se passando por alfa, e então, seu desejo desvaneceu instantaneamente. 

 Todavia, ao vê-lo na festa, JeongMin sentiu-se pela primeira vez chocado com o que seus olhos viam. Algo que não acontecia muito ao rei, mas isso não devia conta da beleza do rapaz, que era sim de falto, muito belo, mas pela semelhança indescritível com alguém que JeongMin havia conhecido, e a qual, o monarca tinha certeza não estar mais entre os vivos.

Contudo, quem diria que ainda restara um descendente daquele clã repulsivo, porém, mesmo abalado manteve a postura de quem ao menos sabia da existência do rapaz que permanecia parado em pé ao lado do general. JeongMin não culpou seu filho pela inocência de trazer um inimigo para dentro do castelo, pois, tinha plena convicção que Jimin ao menos sabia como era um Jeon, pois nunca viu um em sua frente em toda sua vida visto que ele os dizimara antes mesmo do general os conhecer. 

Todavia, a revelação de que o filho já desconfiava sobre a real identidade do jovem, e ainda assim não o informara, foi um golpe em sua confiança. No entanto, ele se absteve de confrontar Jimin diretamente, não por medo, mas para evitar perturbar a frágil paz que reinava dentro do castelo.

Assim, a trama complexa de Park JeongMin continuava a se desenrolar, envolvendo não apenas as vidas daqueles ao seu redor, mas também as intricadas nuances de sua própria mente maquiavélica. Seu reinado era um teste constante de sua astúcia e determinação, onde cada movimento era cuidadosamente calculado em direção à realização de seus mais profundos desejos de poder e controle.

O cenário era pintado com uma atmosfera de antecipação e intriga enquanto Park JeongMin observava o horizonte através da janela da modesta estalagem em Inmani. Este vilarejo, estrategicamente localizado entre FroostWood e Gaiares, servia como ponto de passagem em suas viagens frequentes entre os dois domínios. No entanto, desta vez, não era apenas uma viagem rotineira para o monarca, mas sim uma espera paciente por um sinal crucial.

Os dias de espera haviam sido longos e cansativos para o rei, mas ele estava acostumado com o jogo da paciência. Cada momento de espera era uma oportunidade para planejar e JeongMin estava determinado a aproveitar ao máximo cada segundo.

Finalmente, depois de cinco dias de expectativa, o tão aguardado sinal surgiu, anunciando que era hora de retornar ao castelo. Um sorriso cruel curvou os lábios do monarca, revelando a satisfação de um plano bem executado. Com uma postura que exalava autoridade e arrogância, ele se ergueu do lugar onde estava sentado, envolvendo-se em seu manto real com a dignidade de um verdadeiro soberano.