O Caminho da Redenção

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Como esperado, a festa seguiu noite adentro e não parecia que acabaria tão cedo.

Jimin se divertia e, internamente, exultava, pois, agora sua ligação com Jungkook era de conhecimento de todos. Ele não se importava com o título que ganharia, ou mesmo, com a coroação que, segundo as tradições, deveria acontecer dali a um dia.

Seu maior troféu era o homem que agora estava com a cabeça sobre suas coxas. Os olhos amendoados foram até a expressão adormecida, e o sorriso, que não havia deixado seus lábios, apenas aumentou.

Esvaziando a taça que tinha em mãos, ele segurou agilmente os braços de Jungkook, inclinando-se e o pegando nos braços, antes de se levantar. Com um olhar para Namjoon e Bogum, sinalizou que estava se retirando.

Sabia que provavelmente deveria anunciar sua saída, contudo, não queria acordar seu ômega. Assim, apenas seguiu pelo caminho coberto de pétalas de rosas e entrou no castelo. Os corredores estavam vazios, mas ainda se podia ouvir a cantoria vindo do lado de fora. Quando chegou à porta dos aposentos reais, Jimin notou que dois guardas ainda a guardavam.

Ao parar próximo à porta, eles se curvaram em respeito.

— Hoje é um dia de comemoração, vão se juntar aos outros e comemorem.

— Mas, General Park... — um deles tentou, contudo, o olhar que Jimin lhe dirigiu fez com que ele abaixasse a cabeça ligeiramente. — Claro, como desejar, General.

Jimin sorriu vendo um deles abrir a porta para ele. Depois que entrou, os guardas fecharam a porta e seus passos se afastaram pelo corredor. Ele seguiu até a imensa cama onde, depois de erguer as cobertas, deitou o corpo adormecido de Jungkook e o cobriu.

Todavia, quando se levantou para voltar para seu quarto, sua mão foi segurada, fazendo-o se virar e encontrar aqueles olhos de ônix o encarando ali debaixo.

— Aonde vais? — a voz levemente sonolenta proferiu.

— Para meu quarto, Majestade. — Jimin sorriu. — Nos casamos, contudo, se bem me lembro, disseste que não compartilharíamos do mesmo quarto.

O general viu o ômega baixar os olhos e então, morder a boca por um momento antes de proferir em um sussurro:

— Esta noite... desejo que durmas ao meu lado.

Quando Jungkook ergueu seus olhos novamente, Jimin se surpreendeu por ver que, embora não estivessem dourados, possuíam um brilho de submissão tão rendida, que fez com que o calor em seu corpo voltasse a queimar.

— Tens certeza do que estás me pedindo? — Jimin proferiu com voz rouca, porém, já erguendo as cobertas.

— Nunca tive tanta certeza em toda minha vida, alfa. — Jungkook sussurrou, suas mãos se encaixando em cada lado do rosto do general e o puxando para um beijo.

O alfa se posicionou sobre o corpo do ômega, tomando cuidado para não soltar todo seu peso sobre ele, enquanto as bocas se encontravam em um encaixe perfeito.

Uma mão subiu pelos contornos desprovidos de tecido do corpo de Jungkook, enquanto o outro cotovelo apoiava seu peso. As línguas, sem pressa, se entrelaçavam nas cavidades bucais. Jungkook sentia o arrepio que o toque do alfa causava em sua pele, inconscientemente abrindo as pernas para acomodar Jimin entre elas.

Seu corpo ansiava novamente pelo calor do general, enquanto uma de suas mãos deslizava pelos ombros e costas do mesmo. Logo, as respirações se tornaram mais ruidosas e, com um puxar, a única peça que cobria Jungkook foi rasgada, deixando-o em contato direto com a calça de couro do general.

O ômega afastou o rosto antes de proferir entre arfares: — Por que continuas vestindo isso?

Jimin soltou um riso rouco, antes de negar com a cabeça: — Tão apressado, majestade... pensei ter-lhe ouvido dizer que não iríamos continuar o que começamos mais cedo. — disse, erguendo o tronco e ficando de joelhos.

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