CAPÍTULO XII

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~Coringa on~

Eu estava dando minha ronda de rotina quando vi uns cara correndo para a rua que dava acesso a uma ribanceira
peguei um atalho e cheguei lá primeiro.

Pude perceber que os caras era uns maconheiros que se achava dono do morro e que já tava na minha lista negra.

Vi a valenthyna muito assustada quase caindo na ribanceira.

Então meti bala nos caras e pude perceber que ela respirou e fechou os olhos.

Perguntei se estava tudo bem com ela oque claramente não estava.

Ela se assustou ao ouvir minha voz e acabou caindo lá embaixo.

Eu tinha percebido o quão aquela menina era importante pra Jade e esse tempo que a menina não queria sair com ela, ela chorou muito e ponhou a culpa toda em mim.

Ainda bem que a Jade nem sabia oque eu tinha feito se não ela não ia nem conversar comigo mais.

Fui socorrer a menina.

Cheguei lá em baixo e ela estava desacordada e com os pés sangrando.

Mano nunca senti dó de ninguém mais ao ver ela toda machucada e quase morta doeu meu coração.

Peguei ela no colo e levei ela pro hospital.

O médico disse que o caso dela era fácil de resolver era só ela repousar e tomar alguns remédios para dor.

Ela teve alta e eu não podia levar a menina desmaiada lá para casa da dona bruna então levei ela para minha casa.

Peguei o telefone dela e botei a impressão digital e mandei uma mensagem para Bruna como se fosse ela.

📱Bruna não precisa se preocupar comigo, vou posar na casa de uma amiga só vou voltar no domingo.

📱Tá bom querida, se cuide.

Hoje ainda era quarta feira ela ia ter quatro dias para se recuperar.

Mandei a dona Ana arrumar um quarto da casa e levar ela.

-Dona Ana vou tomar uma ducha ali a senhora pode cuidar dela para mim por favor. -Eu disse.

-Claro meu filho. -Ela diz.

Dona Ana é como se fosse minha mãe, gente muito boa, ela era uma catadora de lixo mais fiz a proposta dela trabalhar de doméstica para mim e ela aceitou.

~Valenthyna on~

-Eu estou no céu? -Pergunto vendo um senhora com uma roupinha azul bem clarinho.

-Não menina. Você está na casa do Coringa.

-D-d-do coringa? -Digo assustada e tento me levantar.

-Calma aí não se esforce menina. -Ela fala ponhando a mão em meu peito.

-A senhora também foi Abu.... -Nem termino de falar porque lembrei que ele me ameaçou.

-Que isso menina? Claro que não, Coringa é gente boa. Eu não sei o porque ele te abusou. -Ela fala fazendo carinho em mim.

Todos fala bem dele será que eu era a única que não gostava dele?

-Você quer um chá para acalmar? Você vai ficar bem? Vai ser bem rapidinho.

-Sim senhora. -Digo e ela sai.

Fiquei observando aquela casa chique.
Ela não demorou muito para chegar com o chá.

-Acho que você está com fome né? Eu trouxe uns bicoitinhos junto. -Ela diz.

-Obrigada e a propósito como é seu nome? -Digo devorando um biscoito.

-Meu nome é Ana. -Ela pega uma cadeira e senta ao meu lado.

-Prazer eu sou a valenthyna. Será que a senhora poderia fazer o favor de não contar que eu te disse que ele me abusou? -Digo cochichando no ouvido dela.

-Sim valenthyna ele não ficaria feliz em saber. -Ela fala.

Coloco um biscoito na boca e ouço alguém se aproximar.

Era o coringa.

-Como ela está dona Ana? -Ele pergunta é entra no quarto.

Arregalo os olhos ao perseber que ele estava sem camisa.

💭Ai como ele esta um gato. Mial mial agora eu gistaria de ser o leite para ele me lamber. MEU DEUS que besteira essa que eu pensei? Ele é um MONTRO.💭

-Bem meu filho. Agora ela está comendo um pouco.

-Ótimo, será que a senhora poderia nos deixar a sós. Ele pergunta.

-Claro. -Ela diz e sai.

Agora era o momento em que se passava mil e uma coisa na minha cabeça.

-Você não acha que em fez sofrer de mais não? Porque me trouxe para cá quer me deixar louca? -Digo.

-Calma aí princesa eu só te socorri pela minha irmã tá. Ela gosta muito de você. -Ele diz.

-Pena que alguém tão bon.....-Não termino de falar.

-Termine. -Ele diz.

-Não era nada esquece. Aí MEU DEUS QUE HORAS SÃO? A BRUNA ESTÁ PREOCUPADA. -Digo.

-Agora são meia note e cinquenta e quatro não se preocupe eu já cuidei disto. -Ele diz e me dá o telefone.

Olho lá e ele já tinha mandado uma mensagem para minha madrasta.

-Nossa que pilantrinha Zé, já até sabe a senha do meu celular. -Digo.

-Eu usei impressão digital. -Ele fala e sai do quarto.



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