CAPÍTULO XXXII

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     Sinto a mão dele entar debaixo da coberta e fazer carinho na minha coxa.

-Tira sua mão daqui. -Falo olhando pra ele.

-Eu te quero. -Ele fala subindo ainda mais a mão dele.

     Meu corpo arrepia.

-Mais eu te odeio e não te quero. -Digo me levantando.

    Ele puxa meu braço fazendo-me cair em cima dele.

-Me perdoa? -Ele fala.

-D-d-do que? -Falo gaguejando porque ele está ponhando a mão no meu peito.

-De tudo. -Ele fala.

-Sim, me deixa ir. -Falo.

      Ele me solta e eu me levanto.

       Vou pedir pizza.

🍃

      A pizza chega e todo mundo come.

      Depois vamos dormir.

       Eu me certifico que ele está dormindo antes de eu dormir.

🍃

      Acordo tomo café e vou embora.

~Caveira on~

    Hoje vou invadir o complexo do Terror.

     Reúno minhas tropa e nois vai.

   A gente entra pelos pontos cegos e começamos a dar tiros em tudo.

~Valenthyna on~

   Estou indo a caminho de ir embora mais ouço barulhos de tiros.

   Vejo alguns vapores apavorados tentando se comunicar com o Coringa.

   Mais eles não conseguem.

   Então entre as balas que se passavam de um lado para o outro saio correndo em direção a casa do Coringa.

    Quando chego lá em frente tá cercado de Vapor tentando dar tiro nos vapores inimigos que estão tentando invadir a casa do Natã.

   Pego um barril velho que tem ali e entro debaixo.

   Vou me movimentando devagar até chegar no portão.

   Dou uma erguidinha no barril.

-Me deixa entrar vou avisar o Coringa. -Falo implorando pro Jg me deixar entrar.

-Vai logo, nois não conseguiu falar com ele. -Ele fala disparando tiros.

    Entro na casa dele e vou a procura dele.

     Olho por tudo no primeiro andar mais não acho ele, então vou pro segundo.

    Escuto um som muito alto de música.

    Vou a procura da onde vem o som.

    Encontro ele na banheira.

    De olhos fechados cantando a música do mc Paiva.

    Desligo o som e ele arregala os olhos.

-Oque é isso? que barulhos de tiros são esses? Que se tá fazendo aqui? Eu tô tomando banho. -Ele fala.

-Invadiram seu morro. Mais como se tava com esse som auto não ouviu o rádio que os meninos te passaram.

-Como é que é? -Ele fala levantando da banheira.

       Fecho os olhos e saio do banheiro indo direto pro guarda-roupas dele.

     Pego uma bermuda e uma camisa.

-Veste logo. -Falo.

    De repente tiros começaram a atingir a janela.

-Se esconde logo eles vão te matar. -Eu falo assustada.

    Ele vai até uma gaveta e pega duas armas e carrega com balas.

-Toma! Atira neles. -Ele fala.

    Pego a arma e miro da janela me desviando das balas.

   Atiro.

   Ouço a porta se arrombar.

-Te achei seu vagabundos. -Um cara esquisito fala apontando a arma.

   Escondo a arma na cintura e Natã põe a dele atrás das costas.

   Aquele era um dos vapores do Caveira.

   Pego o telefone do Coringa aproveitando que o cara tava passando um rádio pro Caveira.

-Manda mensagem pro Dono do morro do tigre e do complexo do português. -Ele cochicha.

  Faço oque ele manda.

   Logo o tal de Caveira entra.

-Oh maravilha achar você e essa delícia aqui para eu matar com minhas próprias mãos. -O Caveira fala apontando a arma pro Coringa.

    Vejo o carinha se aproximar do Natã.

-Larga a arma. -O Caveira fala.

-Pô mano deixa a menina ir, ela não tem nada a ver com isso. E quanto a arma relaxa que eu não tenho nada. -Coringa fala.

    O homem se aproxima de mim e passa a mão no meu peito.

-Para com isso que num vai dá bão. -Coringa fala.

-ESTÃO LARGA A ARMA PORRA, ACHA QUE EU SOU BURRO? -O Caveira grita.

     Coringa larga a arma e o cara se posiciona na frente dele mirando a arma pra cabeça dele.

   Sinto o ódio tomar conta de mim.

   Eu não ia deixar o cara matar o outro na minha frente.

-Qual suas últimas palavras? -O cara fala.

-Pessoas ruins como eu não morre com um tiro. -Coringa fala e dá um sorriso de canto.

    O cara carrega a arma e vai puxando o gatilho.
  
    Antes que ele pudesse terminar de puxar o gatilho tiro a arma da cintura e atiro no vapor dele.

    A bala vara o vapor e atinge o Caveira.

    Ele puxa o gatilho e eu entro na frente do Coringa.

    Puxo mais uma vez o gatilho antes de cair no chão.

   

  

   

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