12.

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N/A: Oi, docinhos. Perdão pelo sumiço tão do nada, desde o inicio do ano tô lidando com uma merda pior que a outra e foi só aparecendo mais problemas. Descobri coisinhas desagradaveis sobre minha saude e estava atrás de tratamento médico, isso além de ocupar meu tempo também ocupou muito minha cabeça, além de todas as outras ocupações e obrigações de uma jovem adulta no ultimo ano da faculdade. Peço desculpas, apesar do meu sumiço ter motivos válidos.

Tô trazendo esse capítulo para finalmente voltar pro meu lugar favorito, escrevendo para vocês. Beijinho para cada um!

No meio do capítulo tem uma frase em outra lingua, irei deixar a tradução nos comentários desse paragrafo em especifico. Não se apeguem a escrita na lingua estrangeira, usei os melhores tradutores disponiveis na internet e ainda assim ficou um erro aqui e outro ali que não deu para alterar porque meus conhecimentos nessa lingua são bem limitados.

*

— O fato de você ser ótimo com palavras, faz com que eu nunca saiba o que falar. — ele diz em tom baixo.

— Gosto de deixar você sem palavras. — ouço uma risadinha baixa vir dele, como quem diz "eu sei". — Experimenta, acho que você vai gostar.

Observo Harry dar a primeira garfada e seu rosto ilumina ao sentir o sabor. Sorrio ao perceber que ele gostou, é um dos meus pratos favoritos, pelo visto acertei em cheio ao pedir esse para o ômega.

Enrolo um pouco da massa no garfo e levo até minha boca, ainda racionando sobre o que Harry me disse, mas sem transparecer que é isso que ronda minha mente. Ele sente saudade, daqueles que genuinamente o amavam, sente saudade de ser protegido, mimado e cuidado por outra pessoa, Harry teve que fugir para ter paz, isso não é vida.

Ele não vai precisar se preocupar com isso, nunca mais. Não enquanto eu estiver na vida dele.

Respiro fundo ao dar um gole no vinho enquanto o observo, ele olha ao redor, ainda admirando a estética do lugar, vejo seu olhar passar por cada mesa e sua sobrancelha franzir ao voltar sua atenção para mim.

— Impressão minha ou estamos mais afastados que todas as outras pessoas aqui dentro? — ele questiona, mesmo que já imagine qual a resposta.

— Pedi por uma mesa mais afastada. Gosto de privacidade, queria que pudéssemos conversar sem que os ouvidos alheios estivessem focados em nós.

— Você é tipo uma estrela popstar dessa cidade. — Harry ri com o próprio pensamento, sinto um sorriso surgir em meus lábios ao vê-lo um pouco mais confortável. — Desculpe, é que parece que todos sempre querem saber de você. Você é tipo o famoso inalcançável deles, sabe? Que todos querem, mas ninguém consegue ter. Essas pessoas são fascinadas por você.

— Você conseguiu. — Harry trava por um segundo, os lábios entreabertos e um rostinho de quem está pensando muito no que falar. Sorrio. — Você conseguiu me ter. — afirmo novamente.

— Bom... Nesse caso, acho que sou um ômega de sorte. — ele brinca, tentando esconder seu sorriso com sua taça de vinho.

— Você está muito enganado, ômega. Eu é que sou o alfa de sorte, por conseguir a chance de tentar conquistar você. — um belo tom rosado tinge suas bochechas e me sinto satisfeito ao ter essas reações dele.

— Não seja bobo, alfa. — Harry desvia o olhar ao perceber que não irei tirar meus olhos dele, sorrindo um pouco tímido e desconcertado.

Sempre tão adorável e doce.

— Muitos alfas o querem, querido. Olham para você com fascínio, desejo explicito e um claro interesse em algo mais, pelo menos alguns. Me sinto lisonjeado de ser eu a levá-lo a encontros e cortejá-lo. — murmuro, preciso que ele saiba disso e parte de mim quer ver mais desse tom rosado se espalhando por todo seu rosto e pescoço.

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⏰ Última atualização: Mar 31, 2024 ⏰

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Change || Larry StylinsonOnde histórias criam vida. Descubra agora