E se?
E se ao encontrar Luna a senhora Sharon tivesse outra estratégia?
E se ela resolvesse acolher e dar todo o carinho do mundo para sobrinha que era herdeira da fortuna e esquecesse de sua filha adotiva?
E se toda família de Luna morasse na mansã...
Abracei Âmbar bem forte, ela estava sofrendo pelo Matteo. Tenho que admitir, A atitude da Luna também não me agrada de jeito nenhum.
Ela anda próxima dele sabendo que é comprometido.
- Mas o que eu tenho que fazer pra te ajudar?-- pergunto após me separar dela. - Primeiro quero que volte pra pista ao meu lado como se nada tivesse acontecido.-- ela pensa -- e depois quero que seja sincero comigo. -- olhou em meus olhos. -- Você gosta da Luna como acho que gosta? - Sim..-- respirei fundo -- eu nunca disse isso pra ninguém, mas eu gosto. - Então preciso que se declare pra ela o mais rápido possível. - Como? O que eu vou dizer?-- pergunto perdido. - Você com certeza vai saber o que dizer e se não souber, canta pra ela. -- sugeriu.
E assim fizemos voltamos pra pista de mãos dadas prontos para ser uma dupla e passei a tarde inteira pensando em como me declarar pra Luna.
Peguei o violão e me sentei à beira do palco. Quando a Luna me viu veio direto sentar ao meu lado. Era a hora perfeita.
Dedilhei o violão e comecei a cantar uma música que escrevi pra ela "Eres". Ela cantou também harmonizando comigo como sempre faz. Terminei encantado pela sua voz. Eu batia os pés nervoso, mas ia até o fim. - Sério Luna.. não sabe como senti sua falta no México. - Eu também! -- ela sorri -- eu falava tanto de você que todo mundo aqui já te conhece. - Sabe que é muito especial pra mim não é?-- perguntei e ela assentiu -- Gosto de você de um jeito que não gosto de mais ninguém. - Você é minha pessoa favorita! -- ela diz de volta. - Eu gosto muito de você..-- fiquei tenso -- gosto mais do que como seu melhor amigo.
Ela parou com seus olhos grandes e brilhantes olhando pra mim, acho que ela não esperava.
- Simón..-- ela parece nervosa -- tá falando sério? Eu não entendo.. - É claro que estou, nunca fui tão sincero..
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Em meio a conversa, fomos interrompidos.
- desculpa atrapalhar, mas precisamos perguntar uma coisa.-- Pedro olhou ansioso. - Quer se apresentar no próximo Open music com a gente?-- Nico terminou a pergunta. - Ahn.. claro! -- sorri animado -- Quando vai ser. - Amanhã.-- Pedro diz sem jeito. - Da tempo?-- digo confuso. -- um dia é pouco pra ensaiar. - Podemos cantar aquela música que tocamos um dia desses. Ensaiamos agorinha se quiser..-- Nico parecia desesperado.
Acabei ensaiando com eles a tarde toda. Formamos uma equipe incrível. A noite chegando na mansão fui diretamente pro segundo andar.
Andei pelo corredor e ansioso por conta da conversa com Luna, no lugar de ir para o meu quarto, bati numa das tantas portas brancas.
Bati duas vezes e recebi um "entra" como resposta.
- Oi! -- me daparei com Ambar de camisola, estava coberta, era comprida, mas tinha um fenda que começava na coxa que chamou minha atenção. -- Eu vim.. é. -- me perdi por um instante -- vim te contar como foi com a Luna. - Oi Simón! -- ela sorriu -- sente-se!
