Maroon

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PONTO DE VISTA DE VISTA DE SIMÓN...

Estava tão envolvido no beijo de Ambar que demorei a ouvir a voz de Monica chamando.

Estava tão envolvido no beijo de Ambar que demorei a ouvir a voz de Monica chamando

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- Crianças! Crianças! -- ela chama sem gritar -- venham aqui por favor!

Voltamos para sala de jantar lentamente e vimos Luna vir também ainda com o celular na mão.
- Está ficando tarde e pelo jeito a energia não vai voltar, é melhor irmos dormir. -- Disse Miguel.
- Ainda mais vocês.
- Sim, você tem razão mamãe, com a competição precisamos estar muito bem. -- Luna lembra.
- Exatamente! -- Monica confirmou.

Fiquei parado pensando em como ia fazer para voltar para o depósito com essa tempestade. ia me molhar inteiro.

- Simón. Pode ficar no quarto de hóspedes hoje, não precisa sair nessa chuva.-- Miguel me permitiu ficar.
- Obrigado!-- sorri aliviado.

Todos se retiraram e subiram para o quarto. Como estávamos sendo observados por Luna e pelo senhor Alfredo nos corredores, fui direto pro quarto sem interagir com Ambar.

Fechei a porta e deitei na cama ouvindo o barulho forte e ao mesmo tempo relaxante da chuva. Mas eu não estava cansado, minha mente estava alerta e começou a me dar um monte de ideias.

Levantei a cabeça do travesseiro e fitei a porta lembrando que o quarto da Ambar era bem ali na frente.
Deitei novamente tentando tirar isso da cabeça.
Respirei profundamente e fechei os olhos, mas comecei a me perguntar. "Será que ela já dormiu?"

Passei a mão pelos cabelos, como ela conseguia me deixar tão inquieto estando em outro cômodo?

- E se eu for até lá?-- conversei comigo mesmo.

Cada segundo que passava eu ficava mais agitado, comecei a balançar a perna repetidamente em ansiedade.

Levantei da cama e fui até a porta. Abri e encarei a porta do quarto dela em plena escuridão. Tinha que forçar as vistas pra enxergar.

" Você não está pensando direito Simón!" A voz na minha cabeça tenta me impedir.

Sai do quarto parando na frente da porta branca e meu cérebro estava a mil. " Volte para o quarto!" " O que vai fazer quando chegar lá??"

Meu corpo simplesmente não ouviu e dei alguns passos, pus a mão na maçaneta e abri a porta quase tendo um ataque do coração.

Ambar estava parada bem ali com a mão na direção da porta, parecia que ela também ia sair.

Ela sorriu surpresa e me puxou pela camisa fechando a porta atrás de mim.

- Ia a algum lugar?-- pergunto bem perto dela olhando sem olhos.

A única iluminação em seu quarto era a lua e os raios que cortavam o céu o tempo todo.

- Não... -- ela quase sussurra -- o que eu preciso está bem aqui!

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