Você pode pedir por imagines, não só de um esporte mais qualquer um que você goste.
O intuito é que as fãs de esportes, que gostam de outros tipos de esporte além do futebol, tenham um lugar para ler e para a fãs de futebol, conhecerem um novo espor...
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Ela tinha que confessar.
Nunca imaginou ser namorada de jogador de nada, mas aquela camisa do seu namorado e suas iniciais juntas nas miçangas brancas com coroas douradas, são simplesmente perfeitas.
Muito menos que esse jogador iria usar o Santiago Bernabéu como local para a pedir em namoro, muito menos em um dia de clássico contra o Barça, ainda mais após um gol dele, com uma comemoração clara para ela.
Um dia que guardaria não apenas com vídeos de todos os ângulos no telefone e suas montagens, o enchendo de corações e confetes, mas também no coração, foi o maior presente que alguém já deu para ela.
Flora, como já diz o nome, sempre o tipo de garota sossegada meiga quietinha no canto dela, o nome sempre a guiou para as plantinhas e o amor por flores.
Plantinhas essas que já estão tirando Rodrygo do sério.
—Eu só queria passar pelo corredor, mas fico batendo a cabeça nessa samambaia, Flora eu vou dar um fim nesse negócio e você nem vai ficar sabendo— Ele sai resmungando.
—Plantas tem sentimentos, não fala assim— Ela acaricia a planta, ganhando o olhar assustado dele.
—Vai ver o segundo jogo da seleção ?— Ele muda de assunto.
Ela fica séria, não é uma pergunta trivial, longe disso.
Meses antes de estarem juntos, em um dos vários encontros que tiveram por Madrid nas férias de fim de ano do time, ao deixar ela minutos sozinha na mesa, um indivíduo apareceu e insistente demais.
O francês, mas naturalizado espanhol, Aymeric Laporte, estava ali tentando tirar alguma casquinha.
Flora, que não entendeu bulhufas do que ele dizia em francês, apenas sorriu e concordou nervosa, sem saber o que fazer.
Até Rodrigo chegar e colocar ele para correr.
O encontro entre os dois não foi dos melhores.
E agora ciente que o veria novamente, tão cedo após o ocorrido e pior, sem ele sequer ter se lembrado antes, está tirando seu sono.
—Esse senhor de quase 30 anos, devia se envergonhar de ficar indo atrás de mocinhas— Ele resmunga.
—Esse papo de novo— Ela o olha cansada.
—Sabe que eu tenho sangue quente, eu tento me controlar para não parecer um louco, mas se ele fizer alguma gracinha com você, falando sabe Deus que merda em francês, não vou me segurar— Ele comenta.
—Não pensa nisso, ok, se segure por você mesmo, sabe que adoram falar mal de você, não dê esse gostinho para ninguém, sabe o que esse jogo significa para todos nós, para as crianças em casa e para o Vini— Ela o relembra, fazendo Rodry concordar a contragosto.
—Tem razão, não posso fazer isso—
—Dúvido que ele vá falar alguma coisa e se ele falar, deixa ele conversar sozinho ok, ignora esse babaca— Ela pede.
