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𝐀𝐯𝐢𝐬𝐨: 𝐍𝐚𝐝𝐚.

𝐂𝐨𝐧𝐭𝐢𝐧𝐮𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨........

Dois anos depois, Harlley em meio a discussões tirou Emy do sério. A garota agora estava deserdada, não era mais uma Akezawa, ou pelo menos, ela nunca achou que realmente fosse.
Estava andando pelo campo minado de treinamento do exército, calculando todas as minas e observando para que não pisa-se em uma delas.

- Você está indo bem Harlley.

A jovem ouviu e sorriu com aquilo, quem a acompanhava era Tay Shindu, um Ex-coronel chinês que estava no Japão. Ele a conheceu durante uma briga que o mesmo havia se metido, por estar sem um dos braços, Harlley lutou para salvar sua vida, e consecutivamente ganhou.

As minas eram rasas e camufladas, ela teve de analisar todas em um raio de 600 metros por diâmetro, antes de tentar se quer colocar os pés lá dentro, isso demorou entre três a quatro horas, mas valeu o esforço. Quando deu o sinal, ela correu mais rápido doque o velho Tay conseguia acompanhar com os olhos, retirando os óculos de sol para ver atentamente a agilidade e facilidade que a mesma desviava das minas, chegava a ser assustadoramente quase impossível, se ele não colocasse na cabeça para sempre que Harlley matou sem dó e sem piedade 10 homens com apenas as unhas de suas próprias mãos.

Quando a mesma chegou do outro lado, um sorriso satisfeito foi se abrindo, junto de uma risada debochada.

- Eu disse que ia conseguir!

Ela voltou pela escada e alongou seu corpo já com boa estrutura.
O velho surpreso riu sem abrir a boca. Talvez ele não quisesse se afastar da jovem, que para sua idade era alta e muito inteligente, com uma força descomunal. Os cabelos brancos com certas regiões pretas estava levemente bagunçado, então o velho retirou um pente fino e amarelo e entregou a menina.

- Me conte, como conseguiu?

Enquanto a mesma arrumava o cabelo para trás e um pente da com coque, seus olhos vagaram plo campo intacto. Aquela pergunta não tinha resposta, não tinha sentido nem para ela. Harlley só sabia que era forte quando queria e quando precisava, não como gostaria de ser, mas a um nível em que a mesma se sentia pelomenos vitoriosa.

- Eu não sei.

Ela cantou a quelas palavras devolvendo o objeto para o chinês, que por seu vê, era muito alto, cerca de 1,89cm comparado aos seus 1,68cm.

- Eu tenho que ir para casa, preciso ver meu irmão, deixei ele dormido pra vir me exercitar.

Como uma raposa, ela sabia bem como se desviar de algo que não gostaria de discutir. O homem acenou com a cabeça e Harlley seguiu seu caminho. Quando chegou no centro da cidade, ela optou por correr, correr como um leopardo feros e selvagem. Em poucos minutos se encontrou em frente a sua casa, ofegante e suada.

- Baki!!! Cheguei!!!!

A jovem gritou abrindo a porta, logo um baque veio um pouco abaixo da sua cintura, e ela sorriu passando as mãos por ali.

- Feliz aniversário irmã!!

A garotinha riu e o abraçou enquanto o pegava no colo.

- Obrigado Baki.

- Eu fiz uma surpresa pra vc!

Ela o encarou e coçou a nuca.

- Céus, tenho medo de suas surpresas ahahahah.

Ele sorriu e desceu puxando a mesma pela mão até a cozinha. Harlley paralisou com a cena, havia um bolo em cima da mesa, tinha terra por todo lado e chantilly em cima das cadeiras.

- Surpresa!! Como não tinha doces que vc gosta, eu te fiz um bolinho de terra. Sei que não está lindo como aqueles que a gente vê nas vitrines das confeitarias, mas até que ficou bonitinho.

Baki a olhou com um sorriso tímido, mas seu sorriso não durou por muito tempo, quando lágrimas escorreram pelos olhos de sua irmã, ele paralisou.

- Irmã?! Por que vc ta chorando?! Você.... Você não gostou?

Ela secou as lágrimas enquanto ria e o abraçou, sem nem perceber a cara de confuso dele.

- Eu amei irmãozinho, obrigado por fazer isso por mim. Eu te amo muito.

Ele correspondeu e a balançou com um sorriso.

- A gente pode ir ao parque?

- Claro, mas antes vamos limpar essa bagunça.

𝐂𝐨𝐧𝐭𝐢𝐧𝐮𝐚.......... ❧

𝐃𝐢𝐫𝐭𝐲 𝐂𝐥𝐚𝐬𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora