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𝐀𝐯𝐢𝐬𝐨: 𝐯𝐢𝐨𝐥𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚, 𝐆𝐨𝐫𝐞, 𝐡𝐨𝐫𝐫𝐨𝐫.

- Me diga.... Eu sou cruel para você, Elena?

A mulher estava amarrada na cadeira, enquanto suas crianças estavam amarradas no chão encarando sua mãe com desespero.

A mulher tremia como um um porco açoitado.... Harlley sentiu um prazer insano com sua dor.

As lágrimas caíam como a chuva, e sangue manchava o chão como um vinho derramado.

- Por... Por que tá fazendo isso o o o.... ? - a mulher engasgou com o soluço no talo da garganta.

Harlley se sentou na mesa com a faça prateada em mãos, rodando de leve e com uma calma que Elena apavorava.

- Eu.... demorei anos para entender o meu ciclo, sabia? Lembro também de que você havia me dito que me ajudaria a me manter viva..... a sobreviver até que meus dias contados chegassemos ao fim. - a mulher sorriu afundando sua própria unha na carne de sua perna. - Mas também me lembro de ter lhe dito que te mataria assim que eu não precisasse mais de você.

Ela estremeceu.

- Por favor.... não me machuca....

A ruiva a viu implorar com os olhos aos empregados que assistiam tudo.

Harlley se levantou e andou calmamente até as duas crianças.

- Eu não costumo à matar crianças.... geralmente as ignoro.

Elena deu um pulo e seus olhos se arregalaram.

- Não! não! Por favor! Eles não! Sou eu que vc quer machucar, por favor, deixa meus filhos fora disso! - ela gritou, alto enquanto a mulher simplesmente cantarolava baixinho.

O corpo do marido da cientista estava jogado sobre os vidros e a grama a três andares. Morto, podre, arrebentado.

Harlley se virou para Elena e sua mão agarrou seu queixo com uma velocidade desumana.

- Você me deixou lá, você viu o meu sofrimento, viu o que faziam comigo e não fez nada. Você era capaz, era, sim, disso eu sei e tenho certeza. Eu lembro de seus olhos curiosos sobre o meu corpo humanóide, lembro de suas palavras aquele homem asqueroso. "Se dermos sangue para ela, ela se tornará ainda mais forte, poderemos a controlar melhor, mas ela logo perderá o controle e matará tudo o que ver pela frente, então à mataremos antes."- Harlley sorriu. - Achou que eu fosse burra sua imbecil? Você acha mesmo que eu ligo pra essa porra toda? Eu quero mais é que você e sua linhagem se afoguem em desespero.

As lágrimas caíam incansavelmente de seus olhos raivosos.

- Me mate, eles não.....

Soltei uma risada curta.

- Eu não vou os matar. - Elena se sentiu aliviada no mesmo momento. - Eu irei ver vocês sendo mortos. Tragam Abyan.

O desespero tomou conta de todos na sala, quando dois homens entraram com um homem bem maior, com milhares de cicatrizes em seu rosto.

- Vamos começar. Quero que quebre as pernas dela primeiro, depois arranque os dedos do pé e das mãos de cada criança.

Abyan sorriu com o convite aceito.

Elena gritou desesperada quando o zíper do saco que o homem havia levado foi aberto, e de dentro dele ele tirou uma marreta longa e manchada de sangue.

Elena olhou Harlley que estava sentada em uma poltrona enquanto bebia sua taça de sangue.

- Odeio você..... Odeio você, seu ser demoníaco. - as lágrimas caíram.

- Você teria gostado de mim quando eu era bem pequena.... Isso se você tivesse me salvado daquela tormenta.

Ele levantou a marreta ao teto, e a abaixou com força em um dos joelhos da mulher. Seu grito estridente e desesperador fez as crianças se chaqualharem apavoradas. Harlley os encarou.

- Shiiii, logo será a vez de vocês, não precisam ficar tão animados.

O diabo sorriu ansioso.

As duas pernas de Elena haviam sido decepadas. Havia tanto sangue e vômito que a ruiva teve de ligar o ar para o cheiro forte não ficar ainda mais desagradável com o calor.

- Você era um experimento..... O único que havia dado certo em anos..... era para ser nossa arma contra Yujiro Hanma, por mais que ele e o pai dele tenham nos doado seu sangue poderoso para isso. - ela sussurrou desnorteada. - Não era para você ter sido estuprada.....

Harlley gelou.

- Então você sabia..... Sabia sobre a porra do meu maior trauma.....

- Esse trauma te deixou forte, deveria nos agradecer por isso.

Em um movimento, dois tiros cortaram o ar. Elena arregalou os olhos, mas ainda estava viva. Lentamente ela direcionou seu rosto para as crianças no chão, sangue manchava o tapete branco.

Seus filhos estavam mortos.

- Pendure ela de ponta-cabeça e arranque os braços. Deixe os meninos em baixo do rosto dela. - o olho negro e vermelho de Harlley mexeu. - Para que ela possa ver seus filhos mortos enquanto morre.- Abyan sorriu desamarrando a mulher paralisada. A ruiva olhou os seguranças quietos e logo em seguida os servos apavorados. - Matem eles também....

Gritos, disparos, choro, medo.

Harlley saiu da casa sozinha, sentindo sua cabeça trabalhar de uma forma oposta do que trabalhava.

- Vou fazer uma visita para aquele grandalhão.

𝐂𝐨𝐧𝐭𝐢𝐧𝐮𝐚.......

Cap rápido porque to estudando pro Enem! Kkkkkkk.

𝐃𝐢𝐫𝐭𝐲 𝐂𝐥𝐚𝐬𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora