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𝐀𝐯𝐢𝐬𝐨: 𝐃𝐢𝐚𝐬 𝐚𝐭𝐮𝐚𝐢𝐬.

Se compararmos um humano com o que Hard criou, seria um crime mundial.
Harlley desapareceu por cinco anos, abandonou tudo, fugiu de seu lugar para encontrar uma cura para seu mundo.

E ela encontrou. O sangue que corria nas veias dos seres humanos, o gosto de ferro e cheiro que a embriagava. Ela podia se comparar a um vampiro, mas ela não fazia isso porque gostava do sangue em sua boca, mas sim, do efeito que ele causava em seu corpo.

Harlley estava olhando a mulher obesa na cama, esperando Oliva chegar. Enquanto conversavam, a loira dizia a platinada o quão bonita e extravagante ela era. Quando Oliva entrou quase arrancando a porta, Maria foi aos berros, gritando por estar atrapalhando a boa conversa.

- Maria! Não me troque por ela! O que ela tem que me falta?!

Seu choro foi um pouco alto, mas a loira já estava acostumada. Harlley se virou e curvou-se para mulher e saiu com o indomável de seu lado.

- Fiquei muito surpreso quando me disseram que você estava aqui, dentro da prisão sendo que o mundo inteiro te caça.

A mesma o olhou e sorriu.

- Invadir esse lugar é fácil, e sair, nem preciso dizer.

O afro-americano a encarou enquanto entravam em uma sala luxuosa com poltronas castanhas, rosas espalhadas pelos vasos e um mesinha cheia de aperitivos. Ambos se sentaram e se encararam.

- O que você quer?

Ela o analisou.

- Você lutou com meu irmão e perdeu. - cruzou os braços. - Como foi?

Oliva riu minimamente e serviu um pouco de chá, entregando uma para a dama á sua frente, e pegando um para si.

- Ele é forte, puxou ao irmã.

Harley sorriu descruzando os braços.

- Você sabe muito bem que não tenho nenhuma ligação sanguínea com ele.

- Não precisa.

Dessa vez ele sorriu.

- Vamos Harlley, fale que quer saber como ele está, se está bem e vivo, se está forte para enfrentar Yujiro Hanma.- ele levou o charuto a boca.

A mulher se levantou e rondou a sala.

- Ele foi muito bem?- ela o encarou.

- Nada mal, mas não é o suficiente. Porém, fiquei surpreso por perder para alguém 100kg mais leve que eu.

Harlley sorriu minimamente, mas seu sorriso durou pouco quando uma fumaça vermelha adentrou o chão. Oliva não podera ver, mas aqueles olhos frios da mulher eram amaldiçoados.

Ela então se virou e ajeitou a roupa.

- Diga a ele quando chegar que não estou disposta à entrar em contato direto com ele, muito menos indireto. - a mesma sorriu e abriu a janela, Oliva a encarou antes de a ver pular.

Ele olhou para baixo mas nenhum rastro de sangue ou de seu corpo.

- O que el~~~

*𝐁𝐑𝐖𝐖𝐍*

Oliva olhou para trás rapidamente, seus olhos se arregalaram em tamanha visita.

- Onde, ela, está?

A voz grossa de Yujiro fazia a prisão tremer.
Oliva engoliu em seco e olhou para a janela.

- O que ela te disse?! - ele o agarrou pelo colarinho da camisa de praia roxa.

O Afro-americano em alerta e em desespero segurou os pulsos do ruivo.

- Ogro..... - ele sussurrou vendo o fogo de morte naqueles olhos claros em castanho. - Não está disposta a entar em contato direto e muito menos indireto com você....

Yujiro o largou e se virou socando a parede.

- Eu demorei 000.14 segundos para chegar aqui, porque vc tem que ser tão rápida sua raposa branca. - ele sussurrou apertado os dedos. - Se ela voltar, diga que precisamos conversar.

E assim o ruivo deixou os aposentos do prisioneiro, seguindo seu caminho direto para sua tão amada Harlley.

Oliva encarou lugar, o chão, a porta e à parede.

- É incrível que eu só tenha sentido a presença dele depois que senti que aquela mulher já estava bem longe. - ele se sentou pensativo. - Será ela é tão poderosa assim?

𝐂𝐨𝐧𝐭𝐢𝐧𝐮𝐚.......... ଓ

𝐃𝐢𝐫𝐭𝐲 𝐂𝐥𝐚𝐬𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora