𝐀𝐯𝐢𝐬𝐨: 𝐕𝐢𝐨𝐥𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚.
𝐂𝐨𝐧𝐭𝐢𝐧𝐮𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨......
____ Paradas na frente do aeroporto, Harlley não tinha conhecimento sobre nada daquele lugar, nem mesmo como voar de avião.
Algo a encomodar, dentro de si alho queimava, e por algum motivo doía mais do que ela queria.
A mulher que descobriu se chamar Elena vinha em sua direção com uma mala e alguns papéis.- Eu comprei as passagens em área VIP, também peguei algumas roupas pra vo-
Harlley não deixou a mesma terminar se falar, a agarrou pelo pescoço e a colocou-o contra a parede, longe de olhares. A jovem sentiu algo ruim encher sua boca, um gosto mais que metálico e quente, aquilo escorreu pelos cantos de sua boca e sua visão turvou. Em dois anos ela não sentiu absolutamente nada de ruím, agora, depois de usar esse "poder", ela sentiu o inferno queimar seu corpo de dentro pra fora.
- O que está acontecendo comigo?!
Seus pés não tocavam no chão, as lágrimas caíam ardidas, sentindo o medo a corroer de dentro pra fora ela tentou gritar por ajuda, tendo aquele líquido cobrindo sua boca no mesmo momento. Harlley a olhou furiosa.
- O que vocês fizeram?!
- Não... completa.
- O que?!
Ela a olhou confusa.
- Você.... n-não.... está....... completa.
Harlley a soltou limpando a boca, sentindo a líquido fluir por seu corpo.
- O que falta?
Elena se sentiu no chão com a mão na garganta e respirou fundo.
- Uma dose de sangue, uma quantidade grande.
Harlley arqueou a sombrancelha e rosnou.
- O quanto e por quanto tempo?
- Você precisa de pelo menos mais quatro anos, precisa de um tipo de sangue raro, o mesmo que corre em suas veias. Mas não se preocupe, eu sei a onde conseguir.
Seus olhos passaram pela mala de roupas e as agarrou, vestindo a mesma olhando friamente para a mulher que se colocava de pé.
- Vamos embarcar naquele maldito avião. Quando voltarmos ao Japão, você vai viver para me fornecer esse sangue, entendeu? Se fizer merda, eu te mato.
A mulher concordou com a cabeça e sorriu minimamente. Harlley revirou os olhos e começou a andar em direção ao Avião, tudo certo e preparado, agora para a jovem, o caos se iniciaria.
◆
Horas depois, o Japão estava diante de si. Harlley mordeu os lábios com ansiedade e se virou para a mulher.
- Não quero te perder de visita, mas não quero ficar correndo atrás de você.
A garota segurou o braço da morena a sua frente e o cortou de leve, para que seu sangue caísse em cima do ferimento.
- Não vai te matar se eu não quiser, mas vai sempre te rastrear. Você nunca mais vai conseguir se esconder.
Apavorada a mulher abaixou o olhar e acenou com a cabeça. Talvez bem pior doque ela poderia imaginar, Elena estava com medo, medo de morrer, medo de ser presa, medo de tudo ao seu redor. Ela era uma recém nativa afro-americanaa, que por azar ou sorte, conseguiu um emprego bom para sustentar seus filhos.
Era verdade, ela tinha filhos que havia abandonados com sua mãe, pois não podia cuidar deles enquanto trabalhava, ou até mesmo quando voltava do trabalho.Harlley se afastou e olhou ao redor.
- Te encontro, procure um lugar para ficar. Eu vou atrás do meu irmão.
Aos poucos a garota foi desaparecendo pela multidão, Elena respirou fundo e chorou, mais do que gostaria.
◆
Enquanto caminhava, Harlley olhou as grandes vitrines da confeitaria, ela entrou no lugar, sem dinheiro ou qualquer objeto de valor.
Uma atendendo veio em sua direção com um sorriso amigável, com as mãos para trás e jeito levemente infantil.- Boa tarde princesa, gostaria de alguma coisa? Temos nossos novos Kikufukus de limão com maracujá, porém creio que sejam muito azedos.
Perdida na fala, a garota olhou para si e coçou a cabeça.
- Desculpa moça, eu não tenho dinheiro, sou pobre e não consigo pagar nem se quer por esse pirulito de 7¥. Eu só queria entrar para saber como era se sentir.... Ah, bem.
A mulher pareceu surpresa com a sinceridade e sorriu calorosa.
Levantando a mão ela pediu para que esperasse, e quando voltou, a mesma segurava uma sacola grande com um laço.- Um presente por dizer que nossa confeitaria lhe fez se sentir bem. Tem um doce de cada tipo ai dentro, eu espero que se sinta feliz os comendo.
Harlley arregalou os olhos e negou empurrando a sacola.
- Mas, o seu chefe vai ficar bravo com você e descontar do seu salário!
A garota negou.
- Não se preocupe, o dono daqui é meu pai, ele gosta de ajudar os necessitados. Diz ele que faz muito bem pra sua saúde, e que mesmo os fracos não podendo pagar pela comida, nós doamos com frequência. Temos mais de 67 confeitarias espalhadas somente aqui no Japão, se contarmos fora, em torno de 200. Não vemos problemas em ajudar, foi assim que meu pai consegiu isso tudo, ele também era de família humilde, então ele trabalhou e aos poucos foi crescendo. Hoje ele conseguiu o sonho dele. Meu pai... meu pai é incrível, e creio que um dia você também seja.
O orgulho em sua voz junto de pequenas lágrimas fizeram Harlley sorrir minimamente. Ela abaixou a cabeça em reverência e pegou a sacola com cuidado.
- Quando eu me tornar alguém financeiramente melhor, voltarei aqui e pedirei sempre Kikufukus de maracujá e limão. Te prometo!
A jovem a sua frente riu e concordou. Harlley entrou vazia, e logo saiu com pequeno sorriso. Não era atoa que aquela confeitaria se chamava “Primavera Inverno Azul”, com as estações mais lindas do ano, as quais faziam o mundo abrir grandes sorrisos.
O batuque de seus pés nas causas surradas, seus olhos passavam pelas paredes sujas. Ela aos poucos foi perdendo a vontade de sorrir, lembranças daquela noite estremeceu em sua mente. Ela os mataria, os caçaria sem parar, seja seu prêmio cada cabeça.
Quando percebeu, ali estava ela, parada em frente a casa de seu irmão, a casa que ambos se refugiaram.Ansiosa, ela entrou e apertou os lábios.
- Ba- Baki?
Um barulho veio mais ao fundo, caminhando com caixas nas mãos, Baki ao ver a garota as soltou não chão.
- Nee-san?
𝐂𝐨𝐧𝐭𝐢𝐧𝐮𝐚......
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𝐃𝐢𝐫𝐭𝐲 𝐂𝐥𝐚𝐬𝐬
FanfictionTodos esperam alguém forte, bom e heróico. Ninguém esperava que existiria alguém tão poderoso e perigoso como Harlley. Dos Hanma, irmã postiça, de reconhecimento, linhagem pura. O que a resta fazer é destruir todos que a fizeram ser quem é. Uma �...