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𝐀𝐯𝐢𝐬𝐨: 𝐃𝐞𝐬𝐦𝐞𝐦𝐛𝐫𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨.

____ Se ela contou ela não se lembrava, se dormiu ela mentiu, tentando enganar o que não podia. Harlley sentada ao fundo da sala ouvia o que o professor tinha a dizer, era a última explicação para finalmente ir embora. Ela olhava o o relógio na parece, escutava o batuque na mesa a gente, o chiclete sendo mascado. Cada som á encomodava, sem paz e sem rodeios. Um suspiro e Thrin, o sino finalmente havia batido.

Com cansaço de noites mal dormidas durante três anos, Alê já estava até acostumada. Teria logo depois ir a delegacia, por sorte ou inteligência, Harlley mesmo sem estar formada ainda já conseguia trabalhar dentro da polícia. Como sempre uma ótima investigadora e polícial.

Nos dias livres ela se encontrava com o Ex-General Tay Shindu, tomava o Chá de arroz que sempre gostou e comia o que o velho homem a oferecia de bom grado.
Em direção a delegacia, Harlley mordeu os lábios enquanto olhava para o anel em seu dedo. Foi o primeiro presente que havia ganhado, e logo depois nos seus últimos três aniversários, um colar, uma pulseira e um brinco. Revestidos em prata com pequenos rubis.

Yujiro não escrevia cartas, não mandava mensagens ou telefonava, e Harlley entendia. O homem mais forte do mundo carrega o peso e a pressão de tudo. Mas por algum motivo, bem lá no fundo, onde nem mesmo ela poderia querer ir, de alguma forma ela sentia falta dele, e protegida em sua presença, mesmo que agora ela poderia se deve der sozinha.

Seus pensamentos vagos e inúteis, ela negou com a cabeça e respirou fundo enquanto descia do carro. Entrando no lugar, os oficiais abaixavam suas cabeças e saiam de sua frente as pressas. Como sempre, o medo gerou respeito quando Harlley deslocou e em seguida quebrou o braço do antigo investigador, após descobrir que ele havia abusado e matado um garoto menor de 10 anos em sua cidade natal.

Juo Huan veio em sua direção com papéis em mãos. Sua cara não estava nada boa, e pelo papel levemente sujo de sangue e amassado, Harlley teria de sair em missão novamente.

- Quatorze corpos foram encontrados perto de Nyan, todos degolados e sem os dedos.

-Hum. Alguma amostra de DNA?

O oficial negou.

- Nada. O que temos é sangue e sujeira.

- Entendo. Eu gostaria de ver os corpos.

O homem concordou. Tendo um caminho totalmente silencioso, Juo observou atentamente sua superior, que era cinco anos mais nova que ele.
Enquanto entravam na sala de autópsia, Harlley colocou as mãos no bolso do grande jaleco negro, sujo as bordas que arrastavam no chão. A mulher parecia calma quando se aproximou de dos corpos, ele estava branco como marfim, mas o interior praia para se notar o quão escuro ele estava.

- Vieram para analisar?

Uma médica saiu de trás da cortina enquanto colocava as luvas e a máscara. Harlley negou junto do homem ao seu lado. Joana deu de ombros e começou a abrir o cadáver com cuidado. Juo se afastou com a mão na boca e negou vendo o olhar debochado de sua chefe.

Olhando bem para o difundido, a pele estava mais gelada e nojenta que o normal. O corte em sua garganta de um lado para o outro, aquilo a deixou confusa e pensativa. Foi quando Joana retirou um pedaço de metal de dentro do coração do rapaz.

- É um.... Ship?

Questionou a morena de olhos pretos.

- Não, é uma placa mãe de celular. Me dê.

A mulher entregou objeto e voltou a mexer. Olhando bem, o ferro do petal era fino como papel cortante como faça e duro como pedra. Enquanto mexia ela viu uma numeração estranha.

- CDCIJ..... Espera... - algo veio em sua mente, naquela vez quando criança, ela lembrava ,mas não deveria. - Centro de Ciências Ilegais Japonesas.

- É o que?

O polícia entrou de olhos arregalados e quando viu o corpo aberto, sentiu o vomito entratar dentro da boca e logo vomitou dentro do lixo.

- Homens de estômago fraco, não entendo porque querem atuar em uma área onde ver o que eu faço é normal.

- Não fode! Isso é nojento!

A medida riu.

- Não é não. Você que é muito fresco. Diz pra ele Detetive.

Nada veio.

- Detetive?

- Humm. Detetive Harlley?

A mulher estava concentrada no vazio. Hartley agarrou rápidamente o colarinho do polícial e gritou.

- Assionem o toque de recolher! Quero todos dentro de suas casas as 17:00 em ponto, ninguém sai e ninguém entra!

Eles se espantaram e a seguiram.

- O que esta acontecendo detetive?!

- Com base no que eu vi, nós não temos apenas um Serial-Killer comum, se eu estiver certa, cada pessoa daquela sala tem um pedaço de metal computadorizado, ao certo, são cobaias, que pelo jeito não deram certo. Se esse cara tá fazendo e descartando essas pessoas como lixos nos rios, ele vai aparecer, ele quer ser visto.

Juo abriu os braços e respidou fundo.

- Descobriu isso em meio minuto?

A mulher o ignorou e olhou a médica.

- Quero o DNA de todos eles, fixas de doenças, vida particular, peso, tamanho, tudo. Não estamos lidando com um assassino, estamos lidando com um psicopata cientista.

Os dois se olharam e concordaram. Harlley pegou seu carro e dirigiu as pressãs para casa. Estava mais preocupada do que já mais havia ficado em três anos.
Aquela tela, aquela sigla, ela havia se lembrado, era de lá, era de lá! Do terror de suas noites. CDCIJ “Centro de Ciências Ilegais Japonesas” localizada, no Sul da Ásia, um lugar onde não tinha regras, a única lei era a fazer sofrer.

𝐂𝐨𝐧𝐭𝐢𝐧𝐮𝐚.......

𝐐𝐮𝐞 𝐃𝐞𝐮𝐬 𝐩𝐫𝐨𝐭𝐞𝐣𝐚 𝐧𝐨𝐬𝐬𝐨 𝐑𝐢𝐨 𝐆𝐫𝐚𝐧𝐝𝐞 𝐝𝐨 𝐒𝐮𝐥, 𝐞 𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐥𝐞𝐬 𝐧𝐚̃𝐨 𝐩𝐞𝐫𝐝𝐚̃𝐨 𝐚 𝐟𝐞́, 𝐭𝐮𝐝𝐨 𝐯𝐚𝐢 𝐦𝐞𝐥𝐡𝐨𝐫𝐚𝐫. 𝐌𝐚𝐬 𝐪𝐮𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐚𝐬 𝐚́𝐠𝐮𝐚𝐬 𝐚𝐛𝐚𝐢𝐱𝐚𝐫𝐞𝐦, 𝐨 𝐁𝐫𝐚𝐬𝐢𝐥 𝐯𝐞𝐫𝐚́ 𝐮𝐦 𝐜𝐞𝐦𝐢𝐭𝐞́𝐫𝐢𝐨 𝐚 𝐜𝐞́𝐮 𝐚𝐛𝐞𝐫𝐭𝐨.
𝐐𝐮𝐞 𝐃𝐞𝐮𝐬 𝐨𝐬 𝐚𝐣𝐮𝐝𝐞, 𝐩𝐨𝐢𝐬 𝐯𝐚̃𝐨 𝐩𝐫𝐞𝐜𝐢𝐬𝐚𝐫.

𝐃𝐢𝐫𝐭𝐲 𝐂𝐥𝐚𝐬𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora