Capítulo 7: Sarau

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                                                            20:07 PM Friday
                                                              Fim do outono

        A noite se encontrava em um estado de mansarrão, o céu se encontrava nubiloso. Aqueles que estivessem ao lado de fora de suas casas seriam abraçados pelo mais denso frio da noite. Algo que não acontecia com um certo ruivo, que neste exato momento estava com as mãos estendidas para um jovem casal.

Parabéns pelos 2 anos de patrimônio d’lyes. — Soltou um sorriso meigo

Dino — Muito obrigado, apuh. Fico muito feliz com sua companhia, e acredito que a Dina também. Né dina? — Falou olhando para sua jovem esposa, que lhe lançava um sorriso meigo

Dina — Sim. — Disse timidamente, enquanto recolhia o pacote destinados aos mesmos

        Os jovens se distanciam um pouco, o ruivo seguiu rumo a um par de cadeiras que viu a longe. Ao pouco que andava alguns senhores o paravam para o comprimentar e puxar o assunto, isto que o irritava. Mesmo sendo na maioria das vezes educado, o jovem ruivo era impaciente, e não se agradava de pessoas em seu caminho. Com muita luta e bom-mocismo, ele finalmente chega ao seu destino. Sente-se cansado e exausto, a comunicação para o mesmo era como um esforço. Suspirou cansado, será mesmo que deveria ter vindo?

Mente — Ei apuh, tá fazendo o que ai? — aproximou-se mente, como duas bebidas em mãos — trouxe pra você, é uma batida de morango

        O ruivo encara o de mechas alaranjadas, este que lhe distribuía um sorriso Gentil. O mesmo estendeu a mão, na intenção de pegar a batida. O copo era mediano, com cubos de gelo que ao pouco derreteram. Sentiu uma presença ao seu lado, notou-se que Mente sentou ao seu lado. O ruivo ingere o líquido rosa, sentindo o gosto de morango invadir suas papilas gustativas e o gelado causar sensitividade em seus dentes. Observava os sorrisos aos longes, gostaria de divertir-se também, mas o ruivo não conseguia.

Mente — Você está bem? — indagou, nota-se o tom preocupado em sua voz — Você parece meio imerso.

        O ruivo não o respondeu, só o olhou como se pedisse para sair daquele ambiente. O de vestimentas magenta's logo compreendeu o pedido silencioso do amigo, levantando-se e indicando com o olhar as escadas para o 1° andar da casa. O ruivo logo entendeu e acompanhou o amigo até as escadas de madeira escura, subindo os degraus que rangiam a cada passo. Diferentemente do térreo que se encontrava cheio, o 1° andar da casa se encontrava totalmente vazio. Ao longe o ruivo pôde notar os seus amigos na sacada, estes que riam aos montes. O ruivo teve seu braço puxado pelo amigo com mechas alaranjadas, este que ria do olhar assustado do mais velho. Ambos aproximam-se dos amigos, que provavelmente comentavam sobre algum assunto idiota.

Tuguim — Ai a senhora Peterson jogou uma porra de água em mim pq pensou que eu era um mendigo. — Choramingava Tuguim, reclamando de uma acontecimento de mais cedo

Mente — Iae galera! Ainda tá comentando sobre a senhora Peterson ter jogado água no tugas é? — Apoiou-se na entrada da varanda, enquanto soltava um riso nasalado

Phantom — Eu achei bem merecido, você foi desesperado pedir dinheiro pra qualquer um por perto. — comentou Phantom, enquanto ria ironicamente

Tuguim — Foi você que me caloteou, queria que eu arrumasse dinheiro para pagar o presente dos Dinos como? — Indagou o falso moreno de modo afobado

Phantom — Inclusive, você ainda me deve 50 euros. — Ironizou o moreno, enquanto olhava o aparelho telefônico

        O ruivo soltou uma risada frouxa, na qual chamou a atenção dos demais amigos no ambiente.

O Cavaleiro Das AlmasOnde histórias criam vida. Descubra agora