"A todos aqui reunidos, com luto, venho informar o falecimento do Senhor e da senhora Barns. Em um realmente trágico acidente."
Eram as palavras ouvidas naquela triste reunião familiar. Feita no jardim da casa dos Barns. Por alguma razão, a família mais rica, também no Estado de Lustershire. Os 4 filhos do casal que ali se encontravam, não costumavam ver seus pais após atingirem suas maioridades, mas agora que seus pais tinham falecido, todos se juntavam, para fazer seu luto, Bartholomeu o filho rebelde, Jenner a filha namoradeira daquele casal, Jones o playboy sem responsabilidade alguma que só estava ali a interesse de sua herança, e Alyssa a mais inocente dos quatro irmãos, a única que sentia realmente algo pela morte de seus pais. Enquanto a reunião seguia, o testamento de herança lhes era revelado, Com os falecidos pais conhecendo cada um, Bartholomeu o rebelde, recebia a menor parte da mansão, em uma área separada da ala principal, Jenner a namoradeira não recebia nada além de um quarto na mansão, o rejeitando com seu orgulho mas indignada, embora ela não tivesse muito contato com seus pais, Jones recebia uma certa quantia em dinheiro que não duraria muito, devido a sua natureza consumista, e Alyssa que recebia a maior parte dos bens, a maior parte da mansão na ala principal, além do comando da Fábrica de tecidos que os dois possuiam, Os outros irmãos todos indignados discutiam sobre a repartição da herança, Bartholomeu reclamava:
"A mais nova de nossa família ficou com a maior parte? Alyssa não sabe gerenciar nem a vida dela, ela vai falir essa fábrica em questão de dias."
Jenner saia calada, pegava suas coisas e ia embora.
Jones queria mais dinheiro do que aquele que lhe foi dado, ele sabia que não seria o suficiente para acabar com seus desejos consumistas.
Alyssa ficava calada mas ao mesmo tempo triste, pois seus irmãos não possuiam laços de sangue, apenas os laços financeiros e ambições pessoais, que os mantinham juntos.
Aos poucos todos iam embora, Até sobrar apenas uma cadeira, nesta cadeira Alyssa se assentava enquanto lamentava a morte de seus pais, pedindo perdão para suas almas, caso ela viesse a falhar naquilo que a ela foi confiado. Conforme a cena se tornava escura aos poucos. Enquanto isso, Algumas horas haviam se passado, podemos ver uma mesa, 4 braços se apoiam nela, são dois irmãos, Jones e Bartholomeu discutem sobre aquilo que consideram uma injustiça de herança. Jones permanecia calado apenas ouvindo as indignações de seu irmão 3 anos mais velho, Jones era um completo vagabundo, mas não tinha um coração odioso, ele só queria gastar seu dinheiro como bem entendesse, Bartholomeu por outro lado, falava com completo desgosto de sua irmã Alyssa, e ele dizia a Jones:
"Acha justo tudo isso? Eles nunca gostaram de mim mesmo, mas agora que estão mortos não preciso mais de sua atenção, nem de seu amor, Uma coisa porém não me agrada, e Alyssa não vai ter aquela herança por muito tempo." -dizia enquanto sugeria planos para tirar a herança de Alyssa, jones que insistia para ele parar e desistir, acabou por ser persuadido, e agora viria a ajudar seu irmão mais velho, em seu diabólico plano, Jones só precisava se aproximar mais de sua irmã mais nova. A cena que ao decorrer começa a mudar, enquanto vemos os irmãos deixando aquela sala, e indo embora.
Quando a cena é trocada após a saída dos irmãos, agora o cenário é uma mansão extremamente espaçosa e grande, Uma garota é guiada pelas escadas por 3 mordomos, essa era Alyssa, que agora sentia a falta dos pais que tanto a mimavam, embora ela fosse uma boa garota. Enquanto ela está subindo as escadas, se virava após ouvir seu nome. No portão externo da mansão, alguém gritava seu nome.
"Alyssa!!!"
Sua irmã Jenner chamava por ela com um entusiasmo bem estranho. Alyssa, que ao sair juntamente dos mordomos, a cumprimentava:
"Olá Jenner, como vai você?" - seu jeito educado era bondoso e prevalecia.
"A... Alyssa?! Eu gostaria de conversar com você. Sabe que nunca tivemos uma boa convivência entre irmãs."
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The crows who cry
Mystery / ThrillerEm meados do século XVIII, Um homem vaga, se vingando pela dor daqueles que involuntariamente fizeram o pacto, simbolizado pelos corvos e mistérios que o rodeiam. A cada vingança realizada, um corvo é liberto.