Sky is The Limit

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— Então é isso o que vamos fazer.

Sam deu a ordem ao motorista, e a limusine começou a se mover na direção da rua. Seu braço estava relaxado ao longo do banco.

A princesa toda parecia relaxada.

— Apreciei o casamento.
— Eu também. Piero estava radiante. Sei que ele é um noivo feliz, mas sua presença iluminou ainda mais a vida deles, Sam. Isso foi muito gentil da sua parte.
— Tenho que agradecer-lhe por me lembrar do meu dever. Agora que acabou, vamos nos concentrar em cuidar de você. Quando voltarmos para o palácio, jantaremos no seu apartamento e depois poderemos assistir a um filme.

Um filme?

Ela sentiu a pulsação acelerar.

— Tenho certeza de que você tem outras coisas para fazer.

Os olhos escuros dela cintilaram com um brilho diferente.

— Não hoje. Será muito bom relaxar. Amanhã meu pai e eu partiremos para visitar a irmã da minha mãe em French Savoie. Vamos atender a outro casamento e tirar umas férias ao mesmo tempo.
— Está certo. Seu pai costuma mesmo viajar nesta época do ano.

Sam assentiu com a cabeça.

— Não tenho certeza do horário em que vamos voltar, mas prometo estar aqui para a sua consulta com o médico em junho.

Junho... Mon lutou para manter a expressão serena a fim de não mostrar sua devastadora decepção.

O carro parou na entrada particular de Sam, no palácio.

— Vou ao seu apartamento em meia hora, a menos que você precise de mais tempo

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— Vou ao seu apartamento em meia hora, a menos que você precise de mais tempo.
— Trinta minutos serão suficientes.

Um sorriso de satisfação foi a última coisa que ela viu antes de da outra sair da limusine.

A imagem permaneceu em sua mente durante todo o trajeto até suas acomodações. Suas mãos tremiam ao retirar o belíssimo chapéu e o colocar no armário. Depois Mon despiu o vestido e descalçou as sandálias.

De jeans com cintura de elástico e uma camiseta pink, Mon escovou o cabelo.

Enquanto cuidava dele, se lembrou dos olhos de Sam ao sair da limusine, tão vivos...

E houve um momento quando... Não.

Ela estava enganada. A princesa tinha um órgão masculino, afinal de contas, e não poderia ter deixado de olhar enquanto ela estava em desvantagem. Furiosa consigo mesma por fantasiar o momento, ergueu o fone e digitou para Lisa, para pedir-lhe que trouxesse sua bandeja com o jantar.

Depois pensou melhor. Sam deixara claro que iria orquestrar o restante da noite. Se não fosse cuidadosa, ela se acostumar a esse tipo de atenção.

Mas, uma vez que o bebê nascesse sua associação com a princesa iria acabar.

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