Somewhere Only We Know

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Repórteres cercaram Mon quando ela e o signor Giordano saíam do Palácio de Justiça no centro da cidade em Anilpin. Mon ganhara o caso para ele, e isso significava grandes mudanças para o país. O juiz Mascotti convocara-a para o banco depois de anunciar sua decisão.

— Sei que o palácio estava interessado nesse caso, mas quero lhe dizer que tomei minha decisão baseado no mérito que você apresentou.

Mon não poderia ficar mais satisfeita em ouvir essas palavras.

O meio de agosto significava que ela estava na 23 semana de gravidez.

Dois dias atrás ela teve seu primeiro episódio de contrações, mas o doutor disse que isso era normal porque seu corpo estava se preparando. Quando Sam descobriu, teve uma conversa com o Dr. DeLuca, e ambos decidiram que ela deveria parar de trabalhar.

Mon ainda não estava pronta para ir para casa. Sem trabalho para fazer iria enlouquecer, mas fizera um acordo no começo e precisava honrá-lo.

Quando ela voltou para o escritório, houve uma comemoração com champanhe, não apenas porque esse caso era importante para a firma, mas porque era o seu último dia de trabalho. Todos imaginavam que Mon voltaria para a Inglaterra, então ela deixou que eles pensassem assim.

Carolena serviu suco de uva na taça de champanhe dela quando ninguém estava olhando. Era dessa forma que ela passava as festas.

Se algum deles percebeu que Mon estava grávida, ninguém comentara. Após falar pelo Skype com Sam toda a noite desde o começo, exceto na noite em que fora ao hospital por causa das contrações falsas, Mon disse a Carolena para lhe telefonar pelo Skype.

Até o nascimento do bebê, Mon planejava fazer pesquisas para a amiga a fim de ajudar a passar o tempo. Carolena estava cheia de trabalho e ficara felicíssima com a ideia.

Mon terminou de beber o suco e deixou o escritório com um humor melhor do que quando chegara. Exausta após ter gasto toda a energia na corte, ela caminhou até a limusine.

Uma vez acomodada no interior do veículo, descansou a cabeça contra o encosto do banco e fechou os olhos, ainda pensando no que o juiz lhe dissera. Ela trabalhava duro em cada caso, mas aquele tinha um significado especial porque iria beneficiar Anilpin. Após ouvir a agenda de Sam para o dia, Mon percebeu que ela tinha gastado toda a sua vida adulta promovendo o bem-estar para o seu país.

Era bom saber que contribuíra para os objetivos da outra.

— Signorina?

Mon abriu os olhos para descobrir que eles tinham chegado ao porto.

— Sua presença é requerida a bordo do iate.

O coração dela bateu forte dentro do peito enquanto ela saía do carro e caminhava com um homem da segurança até a brilhante embarcação branca. Lisa estava lá para encontrá-la.

— O palácio ouviu sobre sua vitória na corte e deseja honrá-la com um cruzeiro noturno. Alguns pertences pessoais seus estão no iate. Venha comigo, e eu vou lhe mostrar sua cabine. Suas ordens são para relaxar, nadar, comer e passear no deque à vontade.
— Obrigada, Lisa.

Ela murmurou e a seguiu.

— Há mais alguma coisa que eu possa fazer por você?

Lisa indagou da porta. As cabines separadas ficavam no deque principal, com uma gloriosa vista do oceano.

— Estou bem, obrigada. Agora eu apenas quero me deitar. Tem sido um dia longo.

Mon verificou o relógio. Cinco para as seis da tarde.

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