Rupert deixara Mon confortável no sofá na suíte do hotel. Essa seria a casa deles por alguns dias antes de eles deixarem o país. Os analgésicos que eles deram a ela estavam funcionando.
— Quer alguma coisa, querida?
Ela continuou assistindo ao noticiário na TV para ver Sam e o bebê.
— Você se importaria de pegar algumas revistas para mim?
— Mais alguma coisa?
— Uma sacola de chocolate e um pacote de caju.Ela estivera faminta pelas comidas que não pôde comer durante a gravidez.
— Vou pedir para que alguém compre os doces para você.
— Papai... Não tenha pressa. Estou bem, e você precisa de um descanso. Obrigada.Alguns minutos depois da saída de Rupert houve uma batida na porta.
— Serviço de quarto.
Ela não pedira nada, mas talvez o pai o tivesse feito.
— Entre.
— Grazie, signorina.Mon conhecia aquela voz macia, e começou a tremer.
Virou a cabeça na direção da entrada, com medo de que estivesse tendo alucinações por causa dos remédios.
A visão que teve era tão incrível que ela irrompeu em uma risada, e não conseguia parar. Sam caminhou até o sofá e se sentou na sua frente.
— O que acha? Você me reconheceria na rua?
Ela meneou a cabeça.
— Tire os óculos escuros.
Ela ainda estava rindo. Sam retirou os óculos, e seus olhos cintilaram.
— Você me conhece agora?
Mon sentiu o coração pulsar na garganta.
— O que... O que está fazendo aqui? Como me encontrou?
— Você ficaria surpresa pelo que eu tive que fazer. Giovanni está sempre atento quando preciso dele. Achou mesmo que eu iria deixá-la partir?Lágrimas surgiram nos olhos de Mon.
— Não faça isso, Sam.
— Fazer o quê? Ver a mulher que mudou minha vida inteira?Ela virou o rosto para o outro lado.
— Você tem um belo filho agora. Nós tínhamos um contrato.
— Eu odeio contratos quando eles não me dão vantagens.Mon não podia deixar de rir, apesar de suas emoções caóticas.
— Ele é maravilhoso?
— Vou deixar que você decida isso.Sam apanhou o celular para mostrar a
ela fotografias do bebê.— Oh, Sam... Ele é adorável!
— E você também. Eu a amo, de alma e coração, Mon.No próximo minuto, as mãos da princesa estavam nos ombros dela, e cobriu os lábios de Mon com os seus.
A força do beijo a fez encostar a cabeça aos travesseiros.
O desejo era intenso, e um gemido escapou dos lábios dela em redenção.
— De todos os meus pecados, eu a amo e te desejo com toda a minha alma, Sam, mas você já sabe disso, não é? Tentei não amá-la, mas não deu certo. Tudo o que a sua irmã me disse naquele dia na sala de estar era verdade.
Sam beijou-lhe o pescoço.
— Eu me apaixonei por você há anos, Mon, quando você quase se afogou, mas nunca iria admitir isso para mim mesma, porque um relacionamento com você estava fora de questão. Não importa o quanto me esforce para não pensar em você, pois está em todo lugar que eu vejo. Você está em meu sangue, bellissima.
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Princess of My Heart
FanfictionAo aceitar ser barriga de aluguel de um casal da realeza do Mediterrâneo, Mon Armstrong sabia que tomara uma decisão muito difícil. Quando uma tragédia arrebata a vida da esposa da princesa Samanun logo após a inseminação, o coração dela se solidar...