Love is The Answer

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A vida de Sam se tornara um ritual de ouvir sobre o dia de Mon, mas estava lentamente perdendo a cabeça.

Após uma sessão cansativa com o parlamento, apressou-se para o apartamento a fim de tomar um banho, depois pediu alguns sanduíches e ligou o computador.

Era hora de sua ligação noturna para Mon. Com a iminente chegada do bebê, não podia se acomodar com nada.

O único momento de paz era quando podia vê-la e elas conversavam.

Esta noite estava surpresa porque teve que esperar que ela conectasse o programa. Um minuto se transformou em dois e depois cinco.

Sam deu mais cinco minutos a Mon, para o caso de ela estar atrasada.

Ainda não houve resposta.

O telefone tocou. Era Lisa.

Ela suou frio, sentindo que algo estava errado antes de atender à ligação.

— Lisa?
— Eu não deveria ter lhe telefonado, mas acho que você tem o direito. Você está prestes a se tornar appa, Samanun.
— O quê?! Não é muito cedo?
— Não de acordo com Mon. Ela não quis preocupá-la, então não queria que você fosse ao hospital até o bebê nascer, mas eu sei que você quer estar lá. A limusine a aguarda para levá-la ao hospital.

O coração dela perdeu uma batida.

— Eu lhe devo um favor, Lisa! Obrigado.

Sam saiu do apartamento às pressas e alcançou a entrada em tempo recorde.

— Giovanni? Leve-me ao hospital imediatamente!

Tudo estava como um grande borrão antes de um dos homens da segurança dizer.

— Venha por esse caminho, alteza. Eles pegaram o elevador até o quarto andar, passaram por um quarto de crianças na ala da maternidade.
— Quando ela entrou em trabalho de parto?
— Há algum tempo.

Foi a resposta vaga. Sam queria saber mais, mas uma enfermeira apareceu e disse para lavar as mãos.

Depois, ela colocou uma máscara e um avental na princesa antes de ajudá-la com as luvas de látex.

Sam não podia acreditar que estava mesmo acontecendo.

— Espere aqui.

Conforme ela abriu a porta, Sam avistou o Dr. DeLuca trabalhando com Mon.

O médico dizia a ela para empurrar.

Sua bela Mon estava lutando com toda a força que possuía.

— Empurre de novo, Mon.
— Estou tentando, mas não posso fazer isso sozinha. Preciso de Sam. Onde ela está?!

O grito dela ecoou na sala.

— Eu a quero aqui!

Era tudo o que precisava ouvir.

Sam se apressou na sala de operação.

O doutor lhe avistou e assentiu com a cabeça.

— Ela chegou.
— Estou aqui, Mon.

Ela virou a cabeça.

— Sam!

A alteza ouviu alegria no tom de voz dela.

— Nosso bebê está chegando! Eu deveria ter lhe telefonado.
— Estou aqui agora. Continue empurrando. Você pode fazer isso.

Depois que ela empurrou por mais dez minutos, diante dos seus olhos, Anuntrakul viu o bebê emergir e ouviu um choro alto.

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