[em andamento]
E se você tivesse que se casar com seu pior inimigo?
Onde Park Seonghwa precisa se casar com seu arqui-inimigo, Kim Hongjoong, um alfa que sempre implicou com o ômega desde a infância.
🚫 Não aceito adaptações 🚫
Seonghwa conhecia Hongjoong desde muito pequeno. Quando se viram pela primeira vez, em um dos encontros das famílias, o ômega tinha 5 anos e o Kim 6. Eles não só se viam nos encontros, era de costume das duas famílias marcarem alguma atividade fora. Mas diferente dos encontros, que eram todas as crianças juntas, ali era apenas ele e Hongjoong. O que era um tormento.
Parecia que desde o primeiro momento em que o alfa colocou os olhos em Seonghwa, estava determinado a ser seu inimigo. Ele não deixava o ômega em paz, estava sempre procurando uma briga ou fazendo comentários desnecessários sobre o mais novo. O Park tentava ignorar, mas era impossível não querer revidar as brincadeiras sem graças do Kim.
As famílias, no entanto, achavam aquilo fofo. Diziam até que eles ficariam juntos um dia. Seonghwa tinha pavor só de pensar em tal possibilidade. Sua mãe sempre o dizia que aquilo era a natureza do Kim, que era o jeito dele demonstrar que gostava de Seonghwa. Ele preferia não acreditar naquilo.
Nos encontros, ele sempre ficava com as outras crianças presentes, evitando o Kim. Mas para sua má sorte, sempre que olhava na direção do mais velho, ele já estava o observando. Era o cúmulo. O Park dava língua para o alfa e ele o chamava de nanico, mesmo não dando para escutar.
Seonghwa ria internamente com as lembranças. Ele não era o nanico agora.
Estava em aula, tentando se concentrar, o que era impossível com toda a situação de seu pai. E agora havia o Kim. A pior parte de estar ali era os olhares das outras pessoas, o ômega não sabia se era de curiosidade ou desprezo. Mas tentava não dar muita importância, uma vez que ele não tem culpa pelo que está acontecendo e as pessoas nem sabem a verdade.
Saindo do campus, avistou San vindo em sua direção. Como sempre.
- Oi Seong. Você está melhor? - perguntou assim que chegou perto e o abraçou de lado.
- Estou. Parece que as coisas vão começar a se resolver agora. Espero que sim. - respondeu enquanto iam até o estacionamento.
- Seu pai conseguiu encontrar algo?
- Não... mas um amigo dele vai ajudar. Eles estão resolvendo. - destravou seu carro e olhou para San.
- Que ótimo, tomara que dê tudo certo. Não liga para esse povo daqui, você sabe. Bem, vou indo, te vejo amanhã. Se cuida. - o alfa deu um beijo na testa do Seonghwa e foi até seu próprio carro.
Seonghwa entrou no carro e pegou o celular. Ouviu San buzinar enquanto saia e acenou. Precisava contar para ele. Entrou no contato do mesmo e enviou uma mensagem.
Sannie
Preciso te contar algo
Amanhã >.<
Respirou fundo e foi embora.
(...)
Tinha acabado de tomar banho e estava secando os cabelos quando recebeu uma mensagem de seu pai avisando que iria chegar tarde.
Terminou de revisar o que faltava do que estudou hoje. Refez o que não estava prestando atenção na hora e repassou o que precisava para amanhã. Feito isso, foi até a cozinha ver se tinha algo. Poderia pedir comida se quisesse, mesmo sem seu pai estar em casa. Iria fazer isso.
Enquanto esperava a entrega, sentou no sofá e ligou a TV. Minutos depois, ouviu seu celular tocar na bancada. Era o Kim.
- Ah, oi. Você me pediu para te ligar. - o alfa disse do outro lado da chamada.
- Oi, sim. Seu pai falou com você?
- Sim. Faz tempo, na verdade, assim que cheguei. Mas liguei só agora.
- Ah, e o que você disse?
- O que combinamos. Ele ficou até meio chocado por eu aceitar numa boa. - soltou uma risada fraca.
- Que bom. Obrigado, HongJoong. O que mais ele disse? - o ômega sorria. Iria dar certo.
- Hum... ele disse que era para eu te ver. Sabe, sairmos, para sermos vistos antes do casamento e tal.
- Ah, sim, claro. O que mais? - Seonghwa voltou para o sofá.
- Ele disse que cuidaria do resto. Dos preparativos.
- Entendi... precisamos conversar sobre como vai ser, Hongjoong. Quando você está livre?
- Todo dia, eu acho. Saio às quatro da aula.
- Às quatro? Ontem era bem tarde.
- É que... eu fico um pouco mais, não gosto de vir para casa... e tem o ônibus, demora. - ele parecia desconcertado para falar.
- Ah... então posso te buscar amanhã?
- Pode ser, Park. Te aviso quando sair.
- Combinado, então. - a campainha tocou. - Eu, hum... preciso ir agora.
