- Ainda não entendi por que você ainda não falou com ele, Seong. - San fala para o amigo. - Sinceramente, se eu pudesse te mostrar a sua cara de idiota toda vez que fala dele, eu já teria feito isso.
Seonghwa apenas geme com desgosto em resposta.
- Eu também não sei qual é o meu problema. Não consigo não admirar a paciência dele comigo. - Seonghwa começa novamente. - Eu sei que ele pediu para não me sentir pressionado, mas é quase impossível não fazer isso sendo eu. Às vezes me parece tão irreal que repasso toda a nossa conversa e me sinto incapaz de decidir como agir depois disso.
- Por que você simplesmente não beija ele?
Ambos os amigos encararam o dono da terceira voz. Seonghwa olhou para o outro com curiosidade, mas não é como se ele fosse dar ouvidos à tal ideia. Beijar Hongjoong? Imaginar isso com certeza causava várias sensações no ômega, e não é como se ele já não tivesse feito isso, mas ainda assim era embaraçoso. Então colocar isso em ação? Meu Deus, não.
Não era só um beijo. Era beijar Kim Hongjoong.
Seonghwa não faria isso. Não agora.
- Você não tá ajudando, Chanhee...
O ômega revirou os olhos para o irmão.
- Não acho que ele se importaria, sério. - Chanhee fechou o notebook e olhou para Seonghwa. - Pelo que entendi, ele gosta de você há um bom tempo, imagina quantas vezes ele já pensou em te beijar? Confia em mim, Hwa. Você pode começar por aí.
- Não dê ouvidos a ele, Seong. Posso conhecer o Kim há pouco tempo, mas sei que ele quer algo claro e não que você aja por impulso. - San fala e lança uma careta para o irmão mais novo.
O ômega Choi o ignora e volta a digitar freneticamente.
Os três estavam na cozinha, partilhando um café da manhã recheado de dúvidas, assim por dizer. Seonghwa havia passado o fim de semana com os Choi, decidido não ficar sozinho já que seu pai quase não pisava em casa. Ele adorava ficar na presença da família, e já fazia um bom tempo que não dormia na casa de San, mas os pais do amigo sempre o recebia com carinho. Com Chanhee já era um um pouco diferente, o ômega parecia agir como se não se importasse, mas Seonghwa sabia que ele só era um pouco enjoado mesmo.
Por mais que ele apreciasse ficar conversando com os irmãos Choi, Seonghwa precisava ir para casa. E, por mais que ele amasse acariciar a barriguinha da Byeol, Seonghwa precisava enfrentar as várias folhas que deveriam ter sua atenção nesse momento.
A porta da entrada foi aberta, e um casal adentrou a casa. Senhora Choi sempre radiante e sorridente, lhe ofereceu um olhar cuidadoso.
- Oh, Seonghwa, querido. Você já está acordado. Poderia ter dormido mais, se quisesse. - disse a ômega enquanto colocava algumas sacolas na bancada. Seu marido, que a acompanhava, fez o mesmo. - Comprei coisas para fazer tteokbokki, pois sei que você gosta.
- Eu agradeço muito, senhora Choi, mas infelizmente não vou poder ficar. Tenho que organizar algumas coisas para as aulas da semana. - era possível ouvir o coração de Seonghwa se partindo ao dizer não para uma pessoa como a ômega. E ao seu prato favorito também.
- Poxa, uma pena, querido. Mas você pode ficar por mais tempo na próxima vez. - senhora Choi sorriu em compreensão. Seonghwa se sentia como seu terceiro filho sobre o olhar reconfortante da outra.
- Nós também gostamos de tteokbokki, mãe...
- Eu ia fazer pensando em Seonghwa, San. Ele é visita. Já vocês... - o olhar da ômega foca em Chanhee que parecia estar alheio a conversa. - Na verdade, posso fazer se o nosso Chanhee convidar o namorado.
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Aᴍᴏᴜʀ: ɪɴᴛᴇɴᴅᴇᴅ | seongjoong • ABO
Fanfiction[em andamento] E se você tivesse que se casar com seu pior inimigo? Onde Park Seonghwa precisa se casar com seu arqui-inimigo, Kim Hongjoong, um alfa que sempre implicou com o ômega desde a infância. 🚫 Não aceito adaptações 🚫