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Já era natal e estávamos todos nós decorando a casa enquanto Kakucho e Hajime faziam o banquete. Dispensamos todos os empregados pois queríamos que eles aproveitassem com suas respectivas famílias.

Ouço a campainha tocar e ao abrir a porta, vejo os antigos membros da Toman. Draken, Mitsuya, Takemichi e Hinata, dou passagem para eles enquanto chamo pelo Manjiro.

— Chamou? — Ele colocou o rosto para ver o que eu queria — Ah, são vocês.

— Não finja que não está feliz por estarmos aqui — Takemichi cruzou os braços fingindo estar ofendido e pude ver um fino sorriso no rosto do Sano.

— Venham logo nos ajudar, se não eu os expulso — Sanzu deu um grito da sala.

Os olhos da Tachibana vieram até os meus e eu notei seu rosto ficar corado, nós não tínhamos conversado ainda da traição que ela cometeu comigo, para dizer a verdade, eu ainda estou chateada com o fato de não conseguir mais confiar nela. Solto um suspiro fraco tocando o topo da sua cabeça, a mesma estava inclinada prestes a me pedir desculpas.

— Vamos seguir em frente — Dou um passo para acompanhar os rapazes até a sala — Mas não espere que sejamos as mesmas depois do que aconteceu.

Ran estava terminando de colocar as decorações na árvore com a ajuda de Rindou e Sanzu. Me aproximei deles e beijei a bochecha de cada um, senti Sanzu me prender pedindo mais do que isso e ao tombar a cabeça para trás eu notei os olhares dos irmãos que aparentavam ciúmes. Mordi meus lábios escondendo o sorriso e beijei o rosado em provocação.

— Ela vai ver hoje o que irá acontecer — Rindou sussurrou

— Está fodida — Ran falou entre os dentes

— O que os perdedores estão cochichando aí? — Haruchiyo falou com um sorriso bobo nos lábios enquanto me segurava pela cintura

— Quer uma sessão de massagem, Sanzu? — Rindou falou com um tom de voz amargo

— Passo essa oferta para o Hajime — Levantou as mãos em rendição

Dei uma risada enquanto me afastava deles, olhei para Takeomi que estava jogado no sofá mexendo no celular e baguncei seu cabelo que estava com gel.

— Pestinha — Revirou os olhos

— Fica melhor sem — Pisquei caminhando até a cozinha

Kakucho estava decorando uma torta de amora que havia feito enquanto Kokonoi enfeitava os biscoitos. Cheguei perto do platinado e beijei seus pescoço, deixando o mesmo todo alarmado e se virando para encontrar meus olhos.

— Gostou?

— Não me provoque desse jeito.

— Perguntei se gostou e não se era para continuar a te provocar.

— Vocês são nojentos — Hitto se pronunciou nos fazendo rir.

Me coloquei ao lado do Hajime para ajuda-lo com os enfeites, não estava fazendo nada, então nada melhor do que ajudar enquanto beliscava algumas comidas. Em alguns momentos, ele me roubava um selinho e eu sentia meu rosto esquentar com sua atitude.

As horas se passaram e quando terminamos todo o banquete, cada um foi se arrumar. Eu estava cansada, entrei em meu quarto e ao fechar a porta, Kokonoi passou por ela logo a trancando de chave. Arqueio a sobrancelha e o mesmo abre um sorriso malicioso.

— Nem vem, estou indo tomar um banho e me arrumar para comemorarmos o Natal juntos.

O mais alto veio me abraçando por trás e me fazendo sentir o seu membro enrijecido, seus beijos pelo meu pescoço desceram até meus ombros, fechei meus olhos sentindo suas provocações.

𝐂𝐈𝐓𝐘 𝐎𝐅 𝐀𝐍𝐆𝐄𝐋𝐒 - BONTENOnde histórias criam vida. Descubra agora