O Imortal

Capítulo 7 - Reencontro

Izuku estava relaxado no sofá de sua casa, o café não abriria hoje, afinal é segunda feira. Normalmente o menor passaria esse tempo dormindo, mas havia algo interessante em andamento, e isso seria o festival esportivo da Yuuei.

Ele é um fanático por individualidades, já escreveu 14 cadernos apenas contando as desvantagens e vantagens das quirks de cada um, já que a do mesmo não era muito interessante. Então nada melhor do que avaliar a nova geração não é mesmo?

Bom, na realidade o jovem Midorya estava com seu mais novo 15° caderno em mãos sentado em frente à TV assistindo o "programa" que na realidade é uma grande desvantagem aos alunos se você parar para pensar

É o mesmo que apresentar aos vilões com o que eles estão lidando apenas por publicidade, mas Izuku acha que eles apenas continuaram com a programação original por causa daquele aluno que foi morto no ataque de vilões a USJ, eles não revelaram o nome ao público por sinal.

Até o final do dia, Midorya ficou em frente à TV preenchendo as páginas de seu caderno anotando cada individualidade que aparecia, não importa se era interessante ou não, e mesmo se não fosse o menor a faria ser interessante.

Um bom exemplo é sua falecida mãe, a individualidade dela permitia que ela levitasse pequenas coisas como um brinquedo, um lápis etc. Mas isso também pode ser usado para mexer com um órgão interno de uma pessoa, como forçando as artérias coronárias a se manterem fechadas. Isso pararia o fluxo de sangue corrente nos vasos sanguíneos causando a suas rupturas e consequentemente a pessoa morreria de hemorragia interna.

Eram por volta das dez da noite quando Izuku finalmente terminou todo o seu raciocínio sobre as individualidades apresentadas na tela de sua televisão, agora desligada. Ele estava prestes a pedir alguma comida quando o barulho estridente de sua campainha ecoou pela casa

— Quem seria? — sussurrou o menor curioso, ninguém jamais tocou sua campainha!

Pegando uma faca de cozinha Midorya se moveu em passos lentos e hesitantes até a porta mantendo sua arma atrás de suas costas caso necessário.

Abrindo a porta lentamente ele encontrou alguém, ou melhor, algo parecido com uma névoa roxa e olhos brilhantes amarelos.

— Olá Sr. Midorya. Eu poderia entrar? —

— E quem seria você? — indagou segurando a faca atrás de si com mais força, provavelmente não funcionaria já que o homem é literalmente névoa

— Pode me chamar de Kuroguiri — respondeu calmamente — Posso entrar? —

— ...ok — em passos lentos Izuku abriu a porta para o homem

— Então... oque quer aqui? — Izuku perguntou ao fechar a porta, Kurogiri simplesmente sentou-se no sofá e indicou a outra poltrona para o adolescente

Mas o fato estranho era que esse adolescente era o dono daquela casa e não a névoa roxa que se apossou do local após alguns míseros segundos dentro dele

Izuku sentou-se, de braços cruzados, com a faca perfeitamente amostra. Kurogiri olhou para a faca e deu um sorriso de lado. Não me pergunte como Izuku conseguiu detectar que ele estava sorrindo, mas ele fez. Levantando assim uma sobrancelha questionadora

— Não acho que essa faca me machucaria — disse divertido

Midorya zombou antes de responder — Não é como se eu soubesse que você era uma névoa antes de atender a porta, não é? —

— Justo —

— Então... novamente, o que quer aqui? — perguntou Izuku

— Meu mestre quer seu auxílio — respondeu simplicista, como se fosse um assunto discutido no dia a dia